Você sabia que seus dentes podem estar em processo de envelhecimento muito mais rápido do que deveriam devido ao seu estilo de vida? Esse problema é cada vez mais frequente entre jovens, sendo observado, muitas vezes, pacientes com aspecto bucal representando o dobro da idade real.
Os hábitos vão determinar um envelhecimento acelerado fazendo com que a boca desenvolva doenças, danificando mais precocemente as estruturas minerais, como dentes, ligamentos periodontais, articulação, osso e gengiva.
A cárie sempre foi o grande vilão, seguido pela doença periodontal (perda de osso e de gengiva) na idade adulta e aprendemos que, para prevenir, bastava escovar os dentes adequadamente, assim como fazer o correto uso da técnica, uso do fio e creme dental.
Porém, uma doença contemporânea começou a chamar atenção e servir de alerta à população pelo fato de ter uma relação direta com o estilo de vida. Ela começa com o desgaste do esmalte (tecido externo do dente), expondo a dentina e causando uma retração precoce da gengiva, levando ao aparecimento de cavidade e sensibilidade dentária. Esse processo, se não for combatido leva à perda do dente, mesmo sem o paciente apresentar alguma cárie.
Existem alguns grupos de risco que são mais suscetíveis ao surgimento desse envelhecimento de maneira precoce, como:
- Ex-usuários de aparelhos ortodônticos (onde em algumas situações durante a correção dos dentes podem causar alterações ósseas irreversíveis).
- Indivíduos com doença gástrica (refluxo, bulimia..) podem acelerar o processo de erosão dentária (Ler matéria anterior).
- Atletas com elevado consumo de substâncias cítricas na dieta, limão espremido diariamente, isotônicos.
- Indivíduos com hábitos parafuncionais (apertamento e bruxismo) muito relacionados ao estresse.
- Efeitos colaterais de medicamentos
Quando o problema não é tratado e esses hábitos passam a fazer parte da rotina diária, esse desgaste contínuo leva à interferência gengival com a migração e exposição da raiz do dente, exposição da dentina (parte interna do dente) o que proporciona aumento da sensibilidade, alteração da mastigação, dor nos dentes e sobrecarga na articulação temporomandibular (ATM).
Os fatores que estão mais relacionados com o envelhecimento bucal precoce são:
- Estresse e ansiedade
- Hábitos alimentares
- Doenças Gástricas
O envelhecimento bucal precoce é um dos maiores desafios atuais na Odontologia e é fundamental adotar medidas preventivas, como hábitos de escovação e técnica corretas, troca frequente da escova, visita regular ao cirurgião-dentista para proporcionar um diagnóstico precoce e prevenção dos problemas. Além da mudança de hábitos alimentares e prática de exercícios físicos para liberação do estresse.
Não adie o problema! Procure seu cirurgião-dentista e cuide da sua saúde oral!
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