Imagine você o que é trabalhar com eventos – festas, casamentos, aniversários – e de repente não poder mais realizar a atividade que lhe garante a sobrevivência. O susto foi grande para quem vive da atividade, mas passado o impacto inicial, é hora de se reinventar para seguir a vida e o negócio durante e após a pandemia.
O Eufemea conversou com Guiomar Omena, a Mamá Omena, que há 20 anos mantém uma empresa de eventos em Alagoas. O negócio expandiu e atende também clientes de outros estados. Com a chegada do novo coronavírus, a empresária conta que foi preciso pensar rapidamente em uma estratégia. Foi isso o que fizeram ela e a sócia, Nina Vianna, que é sua filha.
“Nós que fazemos eventos estamos passando por um momento muito difícil. Quando aconteceu essa pandemia foi um impacto, um susto. Pensamos: como vai ser, o que vai acontecer?”, relata Mamá Omena.
Passado o susto, foi hora de entrar em contato com os clientes “para ver qual seria a reação deles. “Todos os nossos eventos desse primeiro semestre foram adiados. Graças a Deus, nenhum cancelado.
Continuamos trabalhando com nossos clientes, organizando as festas, temos festas no segundo semestre e para 2021 já temos um número considerado de eventos. Então a gente continua trabalhando, organizando e formatando”.
Quanto aos funcionários, Mamá Omena também buscou o ajuste. “Procuramos ajustar com os nossos funcionários porque temos alguns fixos, não muitos, e cada evento a gente contrata pessoas para nos ajudar. Então é menos mal”, diz.
E o futuro para o mercado que ela abraçou, como será? “Na verdade, somos muito otimistas e esperançosos, claro, dentro da realidade. A gente não pode nunca esquecer que o nosso momento é muito difícil. Mas a gente planeja quando voltar a viver normalmente, tudo vai ser devagar e com adaptações. A gente vai ter que se adaptar à realidade do cliente, porque muita gente está sendo prejudicado financeiramente falando. Então a palavra chave vai ser: adaptação”.
Aos colegas de profissão, Mamá Omena transmite a seguinte mensagem: “Nunca perder a fé e a garra de procurar dias melhores. Vai ser fácil? Não. Mas nós profissionais temos que nos adaptar a essa nova fase da vida e com esperança e empreendedorismo. A gente tem que se reinventar, procurar coisas que vão substituir outras que não podem ser mais”.