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Única bailarina cadeirante de AL diz que é referência de força e vontade de viver

Maria Gabriela Barbosa Amorim, 23 anos, nasceu com uma deficiência chamada mielomeningocele (uma má formação congênita na coluna) e utiliza uma cadeira de rodas. Mas isso não foi motivo para que os sonhos de Gabriela fossem apagados e que ela brilhasse na sua carreira como bailarina.
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Gabriela conheceu o balé ainda nova, aos 9 anos. Ela foi convidada por uma amiga para assistir um espetáculo da academia Jeane Rocha. Foi lá, que a alagoana se apaixonou. “Eu disse a minha mãe que queria fazer balé e ela atendeu meu pedido”.
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Segundo disse ao Eufemea, todas as pessoas possuem limitações. A diferença é que umas são mais visíveis que as outras. “Por estar em uma cadeira de rodas acaba se tornando um pouco maior, mas sou dada em conhecer coisas novas e isso me ajudou. Às vezes isso atrapalha um pouco, mas as minhas professoras sempre me respeitaram meu corpo e o limite dele”.
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Hoje, Gabriela é a única bailarina cadeirante de Alagoas. Entretanto, quando se olha no espelho, a bailarina se enxerga como uma referência de força e de vontade de viver. “Sou uma mulher extremamente empoderada e minha deficiência nunca foi motivo de coitadismo. No ballet, eu creio que sou exemplo de esforço, presença de palco e alma”.

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Raíssa França

Cofundadora do Eufêmea, Jornalista formada pela UNIT Alagoas e pós-graduanda em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade. Em 2023, venceu o Troféu Mulher Imprensa na categoria Nordeste e o prêmio Sebrae Mulher de Negócios em Alagoas.