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Alagoana cria marca autoral inspirada na conexão entre a humanidade e a natureza: “Liberdade em vestir”

Foi o contato com a natureza que fez com que a mestre em engenharia de produção Arquimércia Cedrim de Diego, 41 anos, pensasse em criar uma marca alagoana que trouxesse a conexão da humanidade com tudo que rege o universo – terra, as águas, o ar, o fogo, o céu e as estrelas, os minerais -. O Eufêmea entrevistou a diretora criativa da marca que contou como a Arqui Brand foi criada e qual o propósito dela.

O desejo de transformação foi fundamental para que Arquimércia desenvolvesse uma marca diferente para Alagoas. A necessidade, segundo ela, era de algo que trouxesse mudança e evolução.

Diretora criativa. Foto: Cortesia

E o ponto chave para esse desejo de mudança foi a conexão que existe entre a humanidade e a natureza. “Afinal, somos parte de um todo e acreditamos que é preciso voltar a viver em equilíbrio com a natureza. Somos responsáveis por tudo o que acontece e devemos cooperar”, explicou.

A proposta vai além de ser uma marca autoral. É muito mais profundo e convida a quem veste a viver um novo modo de vida. “Onde em conjunto, trabalharemos o eu, a partir do autoconhecimento e bem estar; o nós, a partir da colaboração, verdade e humildade e o todo, através do estreito relacionamento e respeito com a natureza”, justificou a diretora.

Como consequência disso, a alagoana enfatizou que as peças são ferramentas para esse processo. 

“Queremos tocar no íntimo das pessoas para despertar a melhor relação e desenvolvimento com si próprio. Que assim como a natureza, possamos nos transformar, transcender e ser terapeutas, quando de repente, nos vestimos com uma peça que eleva nossa autoestima”, explicou.

Ao Eufêmea, a diretora disse que o propósito da marca é fazer com que outras mulheres sintam de forma genuína as energias do universo. A coleção nomeada de Energia Telúrica será lançada nesta quarta-feira (28), em Maceió.

Moda com relevância

Arquimércia afirmou que inicialmente pesquisa as cores dessa energia, forma e movimento para dar vida às peças. “Em seguida são feitos os croquis, passado para o modelista, depois a peça piloto para aprovação e por fim, as costureiras que materializam as peças”.

Ela também explicou que o maior diferencial dela é fazer que as pessoas entendam que o trabalho dela é moda com relevância. “Não é sobre uma roupa pronta! É sobre uma peça que te leva ao encontro consigo mesma, pois a liberdade em vestir é nosso lema, a moda faz parte, mas não somos massa. Temos voz”, finalizou.

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Raíssa França

Cofundadora do Eufêmea, Jornalista formada pela UNIT Alagoas e pós-graduanda em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade. Em 2023, venceu o Troféu Mulher Imprensa na categoria Nordeste e o prêmio Sebrae Mulher de Negócios em Alagoas.