A alagoana Graziela Thalita Pereira, de 21 anos, foi encontrada morta em uma casa desocupada na última terça-feira (04), no bairro do Jacintinho, em Maceió. Segundo a irmã da vítima, o crime foi cometido por um conhecido que foi preso, mas a família acredita que mais pessoas podem estar envolvidas na morte da jovem.
Ao Eufemea, a irmã da vítima contou que o suspeito morava perto de Graziela e que soltava piadinhas com ela. “Ele deu em cima dela várias vezes, mas ela nunca quis”, disse Thais Lane.
A morte de Graziela foi cruel. Segundo o perito médico legista Avelar Holanda, responsável pelo exame de necropsia no corpo da vítima, mesmo com o cadáver em estado de decomposição foi possível definir a causa do óbito. Graziela Pereira morreu em decorrência de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) provocado por instrumento contundente.
“Apesar do estado avançado de decomposição, verifiquei que ela sofreu um trauma no lado direito da face, que produziu uma fratura na mandíbula, da órbita, e um traumatismo na base do crânio, caracterizando o TCE. Foi um trauma muito forte provocado por um objeto não identificado”, explicou o perito médico legista.
Doze horas após o crime, a Polícia Civil prendeu o suspeito, mas não deu detalhes sobre o que motivou o crime. O acusado foi identificado pela polícia e detido em uma casa de reabilitação de Maceió, onde estava internado. A reportagem tenta contato com o delegado.
De acordo com Thais, Graziela era uma pessoa alegre e extrovertida. “Ela deixou uma filha de quatro anos. Estamos todos abalados”.
Para a família, a Justiça ainda não foi feita. “Acreditamos na participação de mais pessoas. Não temos certeza, mas vamos aguardar”.