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Vírus de Epstein-Barr: infectologista explica a “doença do beijo” que já acometeu Anitta

Foto: Carla Cleto

Recentemente, após a cantora Anitta revelar, em suas redes sociais, ter contraído o vírus Epstein–Barr, causador da mononucleose infecciosa, muitas mulheres ficaram em alerta. Ao Eufêmea, a médica infectologista Sarah Dominique, respondeu as principais dúvidas sobre a doença.

Diagnóstico e sintomas

Ela explica que além da mononucleose, o vírus também pode gerar linfomas. Segundo Sarah, o diagnóstico, tanto em mulheres, como em homens, se dá pela detecção do próprio vírus.

“Através da técnica laboratorial PCR em fluídos corporais, ou através da técnica de sorologia”, afirma.

Para auxiliar na identificação da presença do vírus, a infectologista informou que entre os principais sintomas estão a febre prolongada, que pode durar meses, e gânglios aumentados pelo corpo.

“Além disso, há aumento do baço (esplenomegalia), aumento do fígado (hepatomegalia), alterações das provas de função hepática, alterações no hemograma como anemia hemolítica, plaquetopenia, leucocitose com elevação de linfócitos, entre outras”, esclarece.

Tratamento e prevenção

Já com relação ao tratamento, Sarah destaca o mais recomendado é através do uso de medicamentos para controle de sintomas, como analgésicos, antitérmicos. “Não é recomendado tratamento específico com antiviral”.

Questionada sobre as formas de prevenção, Dominique cita como uma das principais o uso de máscara. “A transmissão se dá por gotículas, por isso é conhecida popularmente como ‘doença do beijo”.

Junto a isso, a médica diz que também recomendado lavar as mãos com frequência, evitar compartilhamento de copos, talhares e uso de produtos de higiene intima.

Maria Luiza Lúcio

Maria Luiza Lúcio

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