Colabore com o Eufemea

Elas não fogem a luta

Foto: Cedido

A história da luta feminina pelo direito à educação remonta a séculos atrás. No entanto, o acesso à educação formal foi restrito às mulheres durante grande parte da história. Na Grécia Antiga, por exemplo, apenas os meninos podiam frequentar escolas públicas, enquanto as meninas eram educadas em casa.

Durante a Idade Média, a educação formal para mulheres era vista como desnecessária, uma vez que se esperava que elas se concentrassem em tarefas domésticas e cuidados com a família. Foi apenas na Renascença que algumas mulheres tiveram acesso à educação, principalmente por meio de tutorias privadas.

Historicamente, inúmeras mulheres têm se destacado por suas contribuições à causa.

No Brasil, o movimento feminista começou a ganhar força no final do século XIX e início do século XX. Nesse período, mulheres como Bertha Lutz, Nísia Floresta e Leolinda Daltro lutaram pela igualdade de gênero e pelo acesso à educação. Bertha Lutz, por exemplo, foi uma das líderes da campanha pelo voto feminino e, em 1927, conseguiu que o Conselho Nacional de Educação reconhecesse o direito das mulheres ao ensino superior.

No mundo, destaca-se também a figura de Malala Yousafzai, uma jovem paquistanesa que ficou conhecida por sua luta pelo direito à educação para meninas em seu país. Em 2012, Malala foi baleada por membros do Talibã. Malala é a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

As mulheres têm desempenhado um papel crucial na luta por direitos e igualdade ao longo da história, elas continuam a desafiar as desigualdades e a lutar por um mundo mais justo e equitativo.