O corpo de uma mulher trans alagoana, identificada como Anna Luísa Pantaleão, foi encontrado na terça-feira (19) às margens de uma rodovia no município de Pirapora do Bom Jesus, em São Paulo. Anna Luísa foi morta por um motorista de aplicativo identificado apenas como Lúcio que, segundo disse em seu depoimento, se recusou a manter relações sexuais depois de descobrir que ela era uma mulher trans.
De acordo com o delegado Marcelo do Prado, do 1º DP de Carapicuíba, a vítima e o suspeito não se conheciam até o dia do crime.
O suspeito afirmou que estava trabalhando como motorista de aplicativo quando decidiu contratar os serviços de garotas de programa, mas não sabia que Anna era uma mulher trans.
Conforme relatado pelo delegado, o crime ocorreu quando o suspeito desferiu um golpe de canivete no pescoço da vítima. Em seguida, ele a levou para um motel na cidade vizinha, onde cometeu o crime. A ação teria sido realizada para que ele pudesse enrolar o corpo da mulher trans, que ainda estava sangrando, em um lençol.
“Ela morreu minutos depois de entrar no carro, ele parou numa rua escura. Lá, ele a matou e, ao invés de procurar a polícia, dirigiu-se para Santana de Parnaíba, município vizinho, entrou no motel com ela morta para se apoderar de um cobertor e enrolar o corpo, que ainda sangrava, e depois se dirigiu até Pirapora, onde deixou o corpo”, explicou o delegado.
A polícia aguarda os resultados da perícia realizada no veículo do suspeito e no corpo da vítima para confirmar, a causa da morte e se houve ou não relação sexual entre a vítima e o suspeito, antes ou depois do assassinato.
Nas redes sociais, familiares de Anna estão pedindo ajuda para trazer o corpo da vítima. Quem puder ajudar, pode doar através da chave pix: 093.760.674-01, em nome de Lais Mayara Pantaleão.
