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“Eu vou preso, mas eu lhe mato”: O que se sabe sobre o empresário denunciado pelo MP por agressões e ameaças à ex

Veio à tona nesta sexta-feira (08) uma denúncia enviada pelo Ministério Público do Estado à Justiça de Alagoas contra um empresário de Maceió por agressões físicas e ameaças à ex-esposa. O que se sabe até agora sobre essa denúncia?

  • O casal fundou uma empresa há mais de 20 anos e eram sócios.

  • Áudios revelam que o homem enviou uma mensagem de voz à ex, ameaçando-a de morte caso ela “atrapalhe” os filhos do casal.

  • Em um dos áudios, ele diz: “Você já atrapalhou dois, se você atrapalhar o outro, eu lhe mato, se você atrapalhar ele, eu lhe mato, eu vou repetir para que você escute bem, eu lhe mato”.

  • Em outro áudio, ele continua com as ameaças e diz que se ela procurar a justiça ele até vai preso, mas a mata. “Eu vou preso, mas eu lhe mato”.

  • Em outro trecho da fala do ex-marido, ele diz: “Só tá faltando eu lhe matar. Eu já fiz de tudo, aconteceu de tudo com você aí. Você quer que eu faça mais o que? Arranque um braço seu? Uma perna? Ou arranque a sua cara? Já quebrei seu nariz. Tenha vergonha. Tenha amor próprio. Deixe de ser puta”.

Ao Eufêmea, o advogado de defesa da vítima, Dirceu Montenegro Moraes, informou que estão em andamento os processos de divórcio, medida protetiva em favor da vítima e agressão física, todos tramitando no Tribunal de Justiça de Alagoas.

Além da violência física e psicológica, o advogado destaca que sua cliente também foi vítima de violência patrimonial, pois foi impedida de ter acesso às contas da empresa.

“Ela ainda está muito abalada psicologicamente, mas está recebendo o acolhimento necessário de familiares e amigos”, afirmou Moraes, ressaltando que após anos de violência, a rede de apoio foi essencial para que a mulher decidisse realizar a denúncia.

O Eufêmea não conseguiu contato com o/a advogado(a) de defesa do suspeito, mas deixa o espaço aberto para manifestação do mesmo.

O nome da vítima foi preservado. O nome do suspeito não foi divulgado porque ele não foi julgado.