Passando por sua segunda gestação, a fisioterapeuta Lays Oliveira, de 33 anos, conhece bem as mudanças que o corpo enfrenta durante o período gestacional. Em meio aos enjoos, fadigas e alterações físicas, para ela, o segredo é olhar para si com carinho e entender as individualidades do seu corpo.
Lays é uma das mulheres entrevistadas para a campanha “Cada corpo tem sua história”, uma parceria entre o Eufêmea e a marca Alma de Sereia. A campanha tem como objetivo contar as experiências particulares de mulheres com seus corpos e o processo até a autoaceitação e o amor próprio. Além das entrevistas para o portal de notícias, o Eufêmea também entrevistou mulheres para vídeos que serão publicados nas redes sociais.
No segundo mês de gravidez, as mudanças no corpo de Lays já são perceptíveis. Apesar de esta ser a sua segunda gestação, ela revela que as mudanças corporais são diferentes de uma gravidez para a outra.
“Na minha primeira gestação, a barriga demorou um pouco para aparecer. Nesta, no segundo mês já dá para ver a barriga se formando. E aí junta os sintomas, né? Os enjoos, fadiga extrema, falta de disposição”, relembra Lays.
Para ela, esses sintomas são atenuados ao conciliar a segunda gestação com uma carga horária de trabalho mais extensa e os cuidados com o filho primogênito. Apesar de sua “rotina dobrada”, como define, ela considera importante olhar para si com carinho e compreender a fase em que está vivendo.
“Quando eu olho no espelho, me sinto linda. Deus me deu a oportunidade de gerar mais uma vez uma vida, e isso faz com que eu me sinta feliz com o meu corpo”, declara.
Comparações
Apesar de se sentir bem com as mudanças em seu corpo, Lays não nega que a pressão da sociedade e a comparação com outros corpos fazem parte da experiência de muitas mulheres. Entretanto, ela diz que neste momento é crucial não dar ouvidos ao que os outros falam.
“Existe sempre uma comparação, né? Da população em relação ao corpo da mulher. Mas eu sempre fui muito confiante em relação a isso e nunca fui muito de guardar a opinião dos outros sobre mim, foco em um objetivo e vou embora”, admite.
Ela também ressalta que as cobranças em relação ao corpo não deveriam fazer parte deste momento. Lembre-se de que cada um passa por mudanças únicas, e que não há uma forma certa ou errada para o desenvolvimento do corpo neste período.
“Acho que cada mulher tem uma visão sobre o que está sentindo e sobre o que está vivendo. É claro que o corpo vai mudar, e vai mudar de formas diferentes. Nenhuma mulher é igual, mas toda gestante é belíssima”, reforça.
Conselho
Questionada sobre qual conselho daria para as mulheres que estão gestando e lidando com as mudanças corporais, ela é direta: curto o momento.
“Gerar outra vida é um momento único. Conselho que ela passa todo o amor, carinho e energia positiva que você tem para essa nova vida. Nesse momento, o corpo é um forninho, que está gerando amor”.