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“Ele tinha obsessão por mulheres e escolhia as vítimas pelo Instagram”, diz polícia sobre serial killer em AL

Albino Santos de Lima, de 42 anos, foi identificado pela Polícia Civil como o maior serial killer da história de Alagoas. O caso ganhou repercussão após uma reportagem exibida no Fantástico neste domingo (17).

O Eufêmea reuniu os principais pontos para você entender como o assassino agia, de acordo com as informações apresentadas pela Polícia Civil de Alagoas em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18).

  • Ele selecionou as vítimas por meio de perfis no Instagram. De acordo com a delegada Tacyane Ribeiro, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Albino chegou a estudar uma das vítimas por seis meses. “Eram pessoas com Instagram aberto, que postavam o dia a dia”, explicou.

  • Albino foi preso após a morte de Ana Beatriz dos Santos, de apenas 13 anos. As vítimas identificadas tinham idades entre 13 e 25 anos, sendo sete mulheres e três homens.

  • Segundo a polícia, os homens mortos tinham vínculos com mulheres que seguiam o padrão de perfil que ele buscava.

  • Durante as investigações, materiais apreendidos na casa do suspeito revelaram a extensão de seus crimes. Entre os itens encontrados, estavam materiais pornográficos e fotos de outras possíveis vítimas que ele planejava assassinar.

  • Albino também tirou selfies em cemitérios e fotos de túmulos onde algumas de suas vítimas foram enterradas.

  • Após cometer os crimes, Albino realizou rituais macabros. Segundo o delegado responsável pelo caso, Gilson Rego Sousa, ele colecionou materiais publicados sobre os assassinatos e marcou em vermelho, simbolizando sangue, como dados em que havia matado cada vítima.

  • A motivação alegada por Albino era a crença de que suas vítimas estavam envolvidas com a criminalidade. No entanto, a polícia afirmou que nenhuma delas tinha ligação com facções criminosas.

  • Albino confessou oito assassinatos, mas negou envolvimento em um caso de duplo homicídio de um casal que frequentava a mesma igreja que ele, ocorrido em dezembro do ano passado. Apesar disso, a polícia afirma ter provas de que ele é responsável por esses crimes, incluindo o uso da mesma arma utilizada em outros assassinatos.

  • Além das 10 mortes confirmadas pela polícia, outras oito estão sendo investigadas como possíveis ligações com o serial killer.
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Raíssa França

Cofundadora do Eufêmea, Jornalista formada pela UNIT Alagoas e pós-graduanda em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade. Em 2023, venceu o Troféu Mulher Imprensa na categoria Nordeste e o prêmio Sebrae Mulher de Negócios em Alagoas.