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Inovação com propósito: o que aprendi representando a Sandora entre as startups mais inovadoras do país

Nos últimos dias, estive em Vitória (ES) representando a Sandora em um dos eventos mais importantes do país quando o assunto é inovação. Estar ali — entre as 300 startups mais inovadoras do Brasil — foi mais do que um marco. Foi a confirmação de que é possível, sim, inovar com afeto, com propósito e com perspectiva de gênero.

A Sandora foi selecionada para expor no evento e, no primeiro dia, tive o privilégio de ocupar nosso estande e apresentar nossa solução para dezenas de pessoas. Foram conversas potentes, conexões valiosas, trocas genuínas. Cada vez que eu explicava como nossa tecnologia protege mulheres e transforma a cultura das empresas, percebia no outro um brilho de surpresa — e, logo depois, de entendimento. Porque segurança emocional e igualdade de gênero não são temas “à parte” da inovação. São centrais. E precisam estar no core de qualquer empresa que queira de fato transformar o mundo.

Estar nesse evento só foi possível graças ao apoio do Sebrae Alagoas e do Sebrae Espírito Santo, que apostaram no nosso trabalho e viabilizaram nossa presença. E como comunicadora que sou, aproveitei cada espaço: gravei vídeo para a equipe de produção, divulguei a Sandora nos canais oficiais e, nos dias seguintes, fui circular pelo evento para aprender, observar e — claro — provocar.

Três palestras me marcaram.

A primeira falava sobre como a Inteligência Artificial pode alavancar os negócios. Mas o que poderia ser uma fala inspiradora foi atravessada por uma piada machista feita pelo próprio palestrante. Ali, entendi mais uma vez: a tecnologia pode até ser nova, mas o preconceito é velho — e ainda está presente mesmo nos palcos mais “modernos”.

A segunda palestra era sobre mulheres na inovação. E no painel… um homem. Sim, um homem falando sobre o que é ser mulher inovadora. Como se ainda não tivéssemos nomes suficientes para ocupar esse espaço com autoridade própria. Não é sobre excluir homens — é sobre parar de excluir mulheres.

A terceira palestra, no entanto, foi um respiro. O tema era saúde mental como investimento estratégico. Uma fala rica, profunda, necessária. E foi ali que decidi fazer algo que talvez não estivesse no “roteiro”: pedi o microfone, subi ao palco, e falei. Falei sobre negócios com perspectiva de gênero. Falei sobre inclusão real na inovação. Falei sobre como a Sandora nasce justamente para tensionar esse modelo tradicional que ainda marginaliza quem cuida, quem sente, quem ousa inovar de outro jeito.

Às vezes, não dá pra esperar abrirem a porta. É preciso bater. E, se não atenderem, entrar mesmo assim.

Voltei de Vitória com ainda mais certeza de que estamos no caminho certo. Que nossa tecnologia tem voz, tem impacto e tem propósito. E que o futuro da inovação será inclusivo — ou simplesmente não será.

Quer conhecer essa inovação com alma, estratégia e compromisso com a igualdade?
Acesse: www.sandora.me
Vamos juntas abrir caminhos onde antes só havia silêncio.

Foto de Meline Lopes

Meline Lopes

Jornalista, advogada, especialista em comunicação e em marketing digital. Atuou como repórter de televisão durante 9 anos em diversas emissoras do Brasil. É repórter do Eufêmea.
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