Colabore com o Eufemea
Advertisement

A espera acabou: “A sensação era de reencontro”, relata mãe que sempre sonhou em adotar

Desde a adolescência, Iris Cavalcante já sabia que iria adotar, mesmo tendo um filho natural, teria um filho adotivo, um filho do coração que seria desejado e amado para sempre e além. Como a mesma diz. 

 Em 10 de janeiro de 2007, Iris foi ao Fórum da Infância e Juventude da Capital   se inscrever para a adoção. Apresentou toda a documentação solicitada e passou por entrevistas com psicóloga, assistente social e defensor público. Em 10 de março de 2007, recebeu uma ligação do fórum  para assinar o processo que tinha sido aprovado e que já estava na fila de espera. Em 5 de julho recebeu um telefonema do juizado informando que tinha uma criança no Orfanato Rubens Colaço.  

 “Quando cheguei no orfanato, fiquei aguardando a assistente social para me apresentar ao meu filho. Ele estava no primeiro andar em um cercadinho. Tão pequenininho. Perguntei se podia colocá-lo nos abraços e a assistente social disse que sim. E quando o peguei em meus braços não contive a emoção. Caí em lágrimas de uma forma descompensada. Não conseguia me controlar, a sensação era de reencontro, como se tivéssemos nos perdido em algum espaço de tempo. Assim eu soube que era ele. Não me restou nenhuma dúvida.”  

Iris passou o mês de julho indo todos os dias para o orfanato. Em 01 de agosto de 2007 foi a audiência do Fórum da Infância e da Juventude da Capital para a guarda provisória de um ano. Durante esse tempo, Iris recebeu visitas da assistente social para verificar as condições de vida da criança. Em 22 de agosto de 2008, foi a última audiência para a guarda definitiva, na qual foi preciso da presença de duas testemunhas. E em 29 de setembro de 2008 a situação já estava toda regularizada. 

Quando questionada se já passou por uma situação em que a acharam menos mãe, ela diz: ”Sim. E por uma pessoa que era do meu convívio íntimo e isso me causou mágoas, mas a minha relação com o meu filho é tão verdadeira que não me sinto menos mãe porque ele não saiu das minhas entranhas. O amor que sinto faz meu coração doer. E essa sensação ninguém pode tirar de mim. Ele sempre foi desejado.” 

 “É a melhor coisa do mundo.  O coração é preenchido de um amor que dói, que conforta e faz bem. E é sempre bom saber que tem uma pessoa só aguardando por você.  É mágico.  Quem tem um filho ou filha adotiva entende perfeitamente o que sinto.” diz Iris. 

 
“Nunca pensei que uma pessoa tão pequenina, tão frágil, fosse capaz de transformar a vida de outra pessoa como você fez comigo. TE AMO intensamente! Quero que o mundo saiba desse amor que corre nas minhas veias!! A minha espera acabou de uma maneira maravilhosa! Com a sua chegada. TE AMO, OTÁVIO.” – Trecho retirado do texto Minha Espera Acabou, feito  por Iris Cavalcante, dedicado ao seu filho, Expedito Otávio Cavalcante. 

“A minha espera acabou de uma maneira maravilhosa! Com a sua chegada. TE AMO, OTÁVIO.” – Trecho retirado do texto Minha Espera Acabou, escrito por Íris para o filho