A advogada Romina Duque Porto, de 41 anos, já nasceu com o desejo de ser mãe. Mas de cinco anos pra cá que esse desejo se tornou mais forte. Enfrentando muitas dificuldades pelo caminho, chegou a fazer três fertilizações in vitro e a cada resultado negativo, dava mais certeza do que ela queria. O que Romina não imaginava é que a maternidade começaria no coração dela.
Adotar era uma alternativa para a pernambucana, mas ela não queria qualquer criança, ela desejava uma que já fosse mais velha. No cadastro de adoção, Romina colocou que queria uma criança na faixa etária de 3 a 7 anos, não optou por sexo e nem por cor.
Foi aí que o destino já tinha preparado João Gustavo, 7 anos, que chegou na vida de Romina no ano passado: sorridente, alegre e cheio de amor.
“Quando fui buscar meu filho através da adoção, eu só queria que ele chegasse. Só queria que viesse uma pessoa com o coração aberto para receber o amor que eu tenho para dar e para retribuir esse amor”, disse.
E o reencontro deles foi emocionante. Veja o vídeo abaixo:
Romina disse ao Eufemea que teve um encontro de almas. “Ele já era meu, a gente só não tinha se conhecido ainda”.
Divorciada, a advogada também enfatizou que nunca achou que precisava de uma barriga para se tornar mãe. “Sempre fui maternal com animais, com os filhos das minhas irmãs e filhos de amigos”.
Romina acredita que o propósito da vida dela sempre foi esse: oferecer amor a quem não pôde ter.
A advogada também conta que nunca foi colocada em uma posição de “menos mãe” por ter adotado. Pelo contrário, ela disse que recebe mensagens diárias de amor, incentivo e admiração. “Escuto muito: ‘Que coragem! Não sei se conseguiria.’ E sempre respondo: ‘Nunca foi coragem sempre foi amor.”