Sob a orientação das professoras Roberta de Albuquerque Wanderley e Maria Deysiane Porto da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), os estudantes do 8º período de Medicina do Campus Arapiraca estão desenvolvendo projetos para orientar aos trabalhadores e trabalhadoras sobre assédio moral no trabalho e Síndrome de Burnout. Devido a atual situação da pandemia, os alunos escolheram criar perfis nas mídias sociais.
O Eufemea conversou com Roberta de Albuquerque, uma das orientadoras do projeto.
Segundo Roberta, devido o ano de 2020 ter sido difícil para todos, alguns profissionais estão vivendo com a síndrome de burnout e não percebem por falta de conhecimento dos sinais e sintomas da sua patologia.
Já sobre o assédio, Roberta explicou que isso é uma prática constante na sociedade e nos ambientes de trabalho e às vezes no ensino, que pode causar ou piorar quadros de transtornos mentais.
“É extremamente necessário aprender o que é, em que situações se enquadram, para orientar e atender melhor os pacientes. Por isso decidimos estimular os alunos a criarem meios que facilitem a divulgação sobre essas informações”, afirmou.
A turma é composta por 27 alunos, que foram divididos em 4 grupos, onde dois grupos apresentaram seminários para aprofundamento dos temas e apoiaram a elaboração dos produtos, e dois grupos realizaram o planejamento e a execução do projeto.
Então, surgiu o perfil @pare_erepare sobre assédio, com vídeos, notas e histórias didáticas para tentar dimensionar o que seria assédio moral. Já no perfil @medufal.ara02 os alunos abordam o tema sobre Burnout que aborda o tema de forma leve, com especialistas participando na tentativa de alcançar professores e profissionais da saúde que acompanham a turma.
“As mídias são uma ferramenta poderosa de informações, hoje o Instagram é acessado por milhares de pessoas. Um ambiente de fácil acesso e sendo utilizado como forma de conscientização da população. Esta ação acaba sendo uma arma poderosa para fortalecer a autonomia do cidadão”, ressaltou a professora.