O aplicativo TikTok continua sendo um dos mais baixados do mundo e tem ajudado na produção de conteúdo de muitos profissionais. Entretanto, muitos usuários têm aproveitado as ferramentas oferecidas para se promover, às vezes ultrapassando limites. Já outros veem a tendência como uma obrigação considerada desnecessária. Mas afinal, quando o uso das redes de forma profissional é correto?
De acordo com a coordenadora do Unit Carreiras, Polyana Barbosa, o uso do Tiktok é válido desde que o profissional não perca o bom senso nem a ética.
Como o propósito do aplicativo é o entretenimento, a coordenadora fala que profissionais podem e devem se utilizar da irreverência, mas sem perder o decoro e sempre verificar o que é pertinente naquela mensagem.
Para quem não gosta de dançar, outras opções de conteúdo como informações sobre o que é mitos e verdades sobre algum tema relacionado a profissão, dicas de saúde ou resoluções simples de problemas diários, demonstrações práticas de atividades e perguntas e respostas podem ser utilizados na plataforma.
“O profissional precisa estar em movimento, quem não é visto não é lembrado. Então se o momento agora é o TikTok, os profissionais têm que entrar na onda, se adaptarem e se atualizarem. Fazer uso do aplicativo sem perder a identidade nem precisar copiar o que outras pessoas fazem, mas tentar achar ali um meio termo entre o que se quer entregar, o que a profissão pede e o que as pessoas estão esperando dentro da plataforma”, explica.
Polyana destaca também que, como o TikTok é muito consumido pela geração Z e Millenium, profissões que trabalhem com esse público podem ter mais resultados, porém isso não é uma regra já que a popularidade do aplicativo está atingindo todos.
Outro detalhe importante é que o profissional use o aplicativo para compartilhar informações relevantes sempre educando os usuários a respeito de informações falsas e perigosas na rede que podem até prejudicar a saúde como já foi noticiado.
“É preciso ter esse cuidado. Nada sensacionalismo ou exposição indevida de clientes e pacientes, de resultados que não foram autorizados, de promover técnicas que ainda não foram reconhecidas e aprovadas pelos órgãos responsáveis pois infelizmente existem muitos profissionais que para se destacar inventam técnicas e métodos milagrosos como se fosse uma descoberta própria e antes de ser validado ou reconhecido, jogam na internet como se fosse a oitava maravilha do mundo e as pessoas acabam comprando mesmo sem saber do resultado garantindo”, alerta.
*com Assessoria da UNIT