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Dedo podre? Isso existe? Entenda a química esquemática nas relações amorosas

Quantas vezes você ouviu essa expressão famosa “Dedo podre”? Pois bem! Se todo mundo diz claro que existe, né? Na verdade, não! Pois se fosse isso não teríamos o que fazer, não é? Se está podre, não dá para salvar e realmente não é assim que funciona.

É preciso primeiro entender que padrões de escolhas amorosas ruins podem ser mudadas. Além disso, hoje a ciência pode explicar a raiz deste padrão, que chamamos de “química esquemática”.

Na visão da Terapia do Esquema (leia mais sobre clicando aqui), as escolhas amorosas são feitas com base nas experiências de vínculo que tivemos com nossas figuras de apego durante infância e adolescência. É nessa base inicial da vida que estabelecemos modelos de como o AMOR “funciona”, sendo assim os padrões aprendidos formam nossa “química esquemática”, um componente que opera de forma significativa pouco consciente nas suas escolhas amorosas.

No entanto, quando tomamos conhecimento dos nossos próprios padrões esquemáticos e necessidades emocionais a serem garantidas, surge a possibilidade de escolhas amorosas mais assertivas e satisfatórias.

Estando você em uma relação ou não, lembre-se que você merece ser visto e amado em plenitude, pelo que é, especialmente e em primeiro lugar, amado ou amada por você mesmo!

O que você tem atraído tem a ver com o que deseja realmente ter em sua vida?

Por: Natasha Taques Lemes Coutinho (CRP-15/6536)

Fonte: PAIM, K.; CARDOSO, B. L. A. Terapia do Esquema para Casais: base teórica e intervenção.2019

Instagram: @vinculos.psi

Natasha Taques

Natasha Taques

Psicóloga clínica (CRP-15/6536), formada em Terapia do Esquema pelo Instituto de Educação e Reabilitação Emocional (INSERE), Formação em Terapia do Esquema para casal pelo Instituto de Teoria e Pesquisa em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (ITPC).