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Parlamentares alagoanas repercutem caso de anestesista preso após estupro de grávida durante parto: “difícil ser mulher”

Um médico anestesista foi preso e autuado em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (11), após abusar de uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea no município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Através de postagem nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (11), a vereadora por Maceió Teca Nelma (PSD), escreveu: “Não sei o que falar. Estarrecedor, uma mulher está vulnerável em TODOS os locais, inclusive fazendo uma cirurgia”.

A deputada estadual Cibele Moura (MDB) também se manifestou em suas redes sociais e afirmou que “não consigo explicar o que sinto ao ler uma matéria dessa. Como é difícil ser mulher”

Já a vereadora por Maceió, Gaby Ronalsa (DEM), também usou as redes sociais para lamentar o ocorrido. 

“É nojento, é repugnante! Nem dentro de um centro cirúrgico uma mulher está segura! E ainda mais em um momento sagrado e especial, que é o de parir um bebê. A mulher não está segura em lugar nenhum”, escreveu.

Ela conclui afirmando que “é revoltante viver em um país com as leis brandas, onde as vítimas vivem inseguras. Que esse covarde seja punido e apodreça na cadeia. Quantas outras podem ter sido vítimas? Meu Deus 😭 Minha solidariedade à vítima!”. 

A deputada estadual por Alagoas, Fátima Canuto, declara que ler notícias como essa de hoje, em que uma mulher foi estuprada por um médico anestesista durante a cesárea é “triste e absolutamente revoltante”. Ela reforça ainda que o combate a todo e qualquer tipo de violência contra mulher é necessário todos os dias. 

“Por essas e outras, ser mulher não é fácil. Mas seguimos lutando por uma realidade melhor”, conclui. 

O caso

Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista, foi denunciado por funcionários da unidade hospitalar, que filmaram o anestesista colocando o pênis na boca da paciente.

De acordo com as informações, o médico já havia participado de outras cirurgias e levantado suspeitas pelo seu comportamento e pela quantidade de sedativo que dava para grávidas.

Ele foi preso pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti e autuado por estupro.