Fátima Santiago. Foto: Assessoria
Nesta segunda-feira (25) é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina-Americana e Caribenha. Para divulgar a data, a médica alagoana Fátima Santiago (PV), pré-candidata a deputada federal pelo estado, nas redes sociais, falou sobre o desafio para uma mulher negra disputar as eleições. Além de combater o racismo, a ginecologista defende a representatividade na política.
Ex-vereadora por Maceió, Fátima reconhece que é ainda mais difícil concorrer a uma eleição sendo uma mulher negra. Dos 513 deputados federais eleitos em 2018, 77 são mulheres (15%) e apenas quatro se declaram negras (0,7%). “É muito mais desafiadora a disputa em uma eleição sendo uma mulher negra”.
Fátima Santiago revelou também que passou pela transição capilar e se sente mais livre. “Estou muito mais feliz com ele assim, me mantendo longe de química, sensação de liberdade. Digo isso para que você, mulher, seja como se sente bem, assuma a sua própria identidade”, encorajou as seguidoras. “Tenho orgulho de ser quem eu sou, como Deus me criou”, acrescentou a médica.
A pré-candidata lembrou que a luta é por igualdade. “Não quero que me enxerguem como uma coitadinha ou um ser inferior. Sou igual a todos, com a mesma capacidade, não sou melhor nem pior.”
“Infelizmente sabemos que o racismo existe e precisamos combatê-lo, pois não há cor predileta para Deus e todos precisam ter as mesmas oportunidades e espaços na sociedade. Ele nos criou perfeitamente e por igual”, disparou Fátima, que é católica e fundadora de projeto que atende mulheres na capital.
*com Assessoria