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Fileteira de camarão tira sustento há 40 anos da orla do Jaraguá: “não troco meu trabalho por nenhum”

Foto: Juliete Santos/Secom Maceió

No Centro Pesqueiro, localizado no bairro Jaraguá, em Maceió, o diálogo aberto e o atendimento às demandas dos trabalhadores dão mais conforto para quem utiliza o espaço.

Nascida e criada na orla do Jaraguá, a fileteira Gilvânia dos Santos, 49 anos, revela que o Centro Pesqueiro é o seu segundo lar. A Vâninha trabalha na filetagem de camarão há mais de 40 anos.

“Meu pai era pescador e vendo ele sair para pescar e trazendo o produto do mar para a terra, pensei: ‘pera aí, eu vou entrar nessa também. Hoje está melhor do que era antes. Aqui não tinha saneamento, a gente jogava a casca no mar. Agora tem local certo para jogar fora e os trabalhadores daqui que recolhem tudo”, conta a maceioense.

Foto: Juliete Santos/Secom Maceió
Foto: Juliete Santos/Secom Maceió

Com políticas públicas próximas da população, a vida da Vâninha, sua família e dos mais de 150 pescadores e marisqueiras cadastrados na Semtabes fica ainda melhor. É no Centro Pesqueiro que todos se encontram para fazer uma só coisa: viver do que vem do mar de Maceió.

“Amo o que eu faço. É cansativo e pesado, mas eu não troco meu trabalho por nenhum. Venho de domingo a domingo e quando não tô por aqui faz até falta. Isso aqui é maravilhoso”, declara Vânia.

Comercialização 

Para quem acha que a Vânia trabalha só preparando o camarão, não sabe que ela é uma ótima vendedora: “Tem camarão pequeno a R$10,00/kg e até filezinho saindo a R$ 20,00/kg. Esse precinho tá bom, né? O cliente não tem nem o trabalho de limpar. Só chegar em casa, jogar pra cozinhar. Pode vir pra sala da filetagem que tem um precinho ótimo”, brinca.

A comercialização nas tarimbas do Jaraguá funciona de terça-feira a domingo, das 6h às 14h. Já nas salas de filetagem e de salga, a comercialização ocorre todos os dias na parte da manhã.

*com Ascom Semtabes