Em funcionamento há mais de um ano, a Casa da Mulher Alagoana é um importante aparelho de acolhimento às vítimas de violência doméstica e familiar. A coordenadora da Casa da Mulher, Érika Lima, explica como é realizado o atendimento no local.
“A Casa da Mulher foi criada pensando na não revitimização da mulher. Então, todos os serviços estão concentrados aqui em um único local. A mulher chega na recepção, é feita sua identificação e logo ela é encaminhada para o Setor Psicossocial”, contou.
Agregando órgãos da rede de proteção à mulher, a vítima que estiver precisando de acolhimento encontrará o suporte de vários serviços, desde a Delegacia ao Juizado da Mulher.
“A mulher relata toda a sua história e nossa equipe de profissionais faz o encaminhamento dela para sua necessidade. Se a necessidade for ir para a Polícia Civil, fazer um boletim de ocorrência ou solicitar medida protetiva, nós contamos com uma equipe preparada, com atendimento humanizado”, contou Erika.
Aberta 24 horas, todos os dias da semana, a Casa da Mulher conta com serviços gratuitos para a vítima e seus filhos, basta que a mulher se dirija ao local, sem precisar de encaminhamento. “Nós temos uma brinquedoteca, berços para acolher os bebês. Toda a família fica protegida aqui. A Casa também fornece todas as refeições, assim como camas”, disse Érika Lima.
A coordenadora reforça que durante o atendimento e permanência na casa, as mulheres têm suas identidades preservadas. “Aqui você não vai ser exposta, não ficará recontando sua história várias vezes, aqui você vai ser realmente acolhida e muito bem recebida como merece. O respeito que você não está tendo no seu lar, terá todo aqui”.
O funcionamento da Casa da Mulher Alagoana pode ser acompanhado no vídeo produzido pela Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) para a campanha “Superar é Viver”, em alusão ao Agosto Lilás.
*Com TJ