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Peça sobre sexo e liberdade, “O Prazer é Todo Nosso” estreia em Maceió nesta sexta-feira (02)

A comédia “O Prazer é Todo Nosso”, inspirada na vida sexual da atriz Juliana Martins, chega a Maceió nesta sexta-feira (2/9), às 20h, em apresentação única, no Teatro Deodoro, em Maceió. Os ingressos estão disponíveis no Kiosk Sport e pelo link de venda online. Mais informações: (82) 98221-3724.

Escrita por Beto Brown e dirigida por Bel Kutner, a peça mostra Juliana sozinha em cena contando com naturalidade e humor suas vivências íntimas. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade de exercer sua libido, unindo histórias reais, um pouco de ficção e muita ironia.

“Na busca de um texto que falasse do universo feminino, percebi que de três anos para cá esse universo mudou muito. Mudou nossa posição na sociedade. Mudou nosso entendimento sobre nós mesmas. Mudou nosso domínio sobre nosso corpo. Mudou nossa relação com outras mulheres – entendemos a sororidade, viramos parceiras. Ganhamos força. Resolvi falar sobre nossa evolução. Mulheres donas das suas vontades e desejos”, conta a atriz.

Casada durante 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou buscou viver intensamente sua liberdade sexual: “É muito importante viver tudo isso sem ser julgada e continuar sendo romântica, boa mãe, boa filha e profissional séria. Entendi que uma pessoa bem resolvida sexualmente é mais feliz e resolvi viver o sexo sem culpa nem pecado”.

As histórias são divertidas e fazem refletir sobre o papel feminino na sociedade e a liberdade da mulher. “Entre namoros e solteirices, conheci muitos homens, me diverti e me apaixonei por quase todos eles, nem que fosse por apenas um dia. Ou por uma noite. E eu contava as peripécias para os amigos, que além de se divertirem, se surpreendiam tanto quanto eu com essa minha nova liberdade”, declara a atriz.

Para a diretora e atriz Bel Kutner, “está sendo muito divertido e muito bom poder falar de assuntos femininos, de falar de liberdade e sexo, de uma maneira leve, despretensiosa, delicada”. “As mulheres estão mais felizes de suas maneiras, sem depender de ninguém e também sem depender do amor romântico, e estou muito satisfeita com o resultado”, finaliza a diretora.

*Assessoria