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Professora alagoana vai atuar na formação de docentes em Moçambique

O Programa de Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica de Moçambique (Bramotec) irá formar 50 professores do país africano, na área da construção civil. E a docente do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Sheyla Marques, foi uma das cinco selecionadas para integrar a missão de cooperação técnica.

Os cinco selecionados para compor a missão são da Rede Federal de Ensino e foram selecionados pelas suas áreas de formação, além das trajetórias de envolvimento com propostas pedagógicas e de pesquisa.

Eles serão responsáveis por indicar caminhos de práticas de qualidade e inovação para o ensino técnico na área da construção civil, para os formadores do ensino técnico de Moçambique.

É o caso da professora Sheyla que, atuando no Campus Palmeira dos Índios, tem se dedicado à área de materiais compósitos de interesse ambiental e possui expertise adquirida, ministrando cursos de formação continuada em metodologias ativas para docentes da Rede.

Ela também participou do Programa Professores para o Futuro, ofertado pelo Governo da Finlândia, em conjunto com a Rede Federal de Ensino, e coloca essas experiências em suas ações de ensino, pesquisa e extensão, no Ifal.

“[Juntas] possibilitaram a construção e o fortalecimento do conhecimento, para que pudesse fazer parte do grupo de formadores do Bramotec. Estou extremamente grata por poder participar de mais uma experiência de aprendizado e partilha representando a rede federal/Ifal, que tanto me orgulho de fazer parte”, pontuou Sheyla.

Diagnóstico

A primeira ida da equipe à Moçambique acontecerá no dia 14 de setembro, com a ideia de realizar diagnóstico dos espaços e ambientes que serão utilizados para o curso de formação. Nesse momento, serão duas semanas conhecendo a realidade de quatro cidades do país.

Sheyla: “Estou extremamente grata por poder participar de mais uma experiência de aprendizado e partilha representando a rede federal/Ifal”

Além do município Beira, onde será realizado o curso, os docentes irão a Maputo, Nampula e Queliname.

“A proposta é que curso para os docentes africanos inicie em outubro, com idas com duração de 25 dias para cada grupo de cursistas. O curso foi dividido em módulos, sou responsável pelos módulos de metodologias ativas, materiais de construção civil e materiais sustentáveis”, detalha a docente do Ifal.

*Com Assessoria