Foto: Assessoria
Uma mulher, identificada como Irandir, foi encontrada morta em um salão na Rua Manoel Caetano de Souza, bairro Ouro Preto, em Arapiraca, Agreste de Alagoas, na manhã desta sexta-feira (7). Um marceneiro confessou ter assassinado a vítima.
Segundo informações colhidas no local, a vítima estava despida e com o corpo ensanguentado dentro do salão quando foi localizada, já sem sinais vitais.
Na tarde da quinta-feira (6), vizinhos viram Irandir apenas com roupas íntimas na cama e três perfurações na barriga, provocadas por golpes de objeto perfurante.
Eles ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que não atendeu as ligações porque o número 192 encontra-se temporariamente indisponível. Ninguém se mobilizou para socorrê-la de outra forma.
Com isso, a vítima ficou agonizando no local nas horas seguintes até ser encontrada morta pela manhã, sem a calcinha e o sutiã. Ela vivia com um marceneiro, que estava no salão quando a Polícia Militar (PM) chegou e confessou o crime afirmando que os dois estavam bebendo e ele se irritou quando a mulher o chamou de “viado”.
“Ela me chamou de viado e eu dei duas furadas no bucho, mas pouquinha coisa. Aí ela tava só de calcinha e sutiã em cima da cama falando e tudo. E o sangue no colchão e no chão. Aí eu providenciei e disse: chame o Samu que eu não tenho celular não”, disse o autor.
Ainda de acordo com as informações, algumas pessoas costumam beber no local e com frequência confusões são registradas. No último mês, o autor havia esfaqueado uma outra pessoa no salão.
O Instituto de Criminalística (IC) já está no local para a realização da perícia. O corpo será recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML).
*com Já É Notícia