Foto: Julita Bittencourt/Ascom Semed
Os corredores da Escola Municipal Cícero Dué, no bairro Tabuleiro dos Martins, na parte alta de Maceió, estão mais vivos e coloridos com os trabalhos artísticos confeccionados pelos alunos. Estão sendo expostos no interior da unidade pinturas, modelagens, maquetes e desenhos feitos pelos mais de 200 estudantes, do 1°ao 5° ano, através do Projeto Pintores Famosos.
A iniciativa é própria da escola e faz parte do Plano Político Pedagógico. O Projeto Pintores Famosos tem como objetivo incentivar a coordenação motora dos alunos, estimular a percepção de cores, criatividade, entre outros.
De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Keila Castro, o objetivo é desenvolver a criatividade, a imaginação dessas crianças através da releitura das obras de pintores nacionais, nordestinos e internacionais, por meio de artes visuais, como pinturas, modelagens e etc.
“Utilizamos materiais recicláveis como rolo de papel higiênico, garrafas pets, caixa de pizza, entre outros materiais pedagógicos”, explicou.
O aluno do 5°, Wesllen Rock, de 11 anos, fez pinturas e modelagens inspiradas em obras do brasileiro Cândido Portinari. O garoto falou o que mais aprendeu com o processo criativo.
“Achei muito legal a gente refazer algumas artes de Cândido Portinari, aprendi muito sobre ele. Eu pintei as obras ‘Meninos jogando futebol’, ‘O lavrador de café’, e ‘Natureza-morta’”, disse o aluno.
A coordenadora também fala da parte teórica que foi trabalhada com os alunos antes de colocarem as mãos na massa.
“As professoras fizeram com eles a escolha dos pintores. E utilizando vídeos e textos trabalharam as biografias desses artistas e mostrando as obras de arte deles. Então, foram escolhidas de três a quatro obras para serem trabalhadas no projeto”, contou a coordenadora.
Para a vice-diretora da escola, Quitéria Barbosa, a ação é de extrema importância para o processo de aprendizagem dos alunos.
“É um projeto que deixa a escola muito mais viva. As crianças colocam as mãos na massa, transformam e externam o conteúdo visto dentro da sala de aula. E com essa exposição nos corredores a gente consegue fazer uma leitura maior do que era interno para si, fica coletivo para todos. Transformando o olhar pedagógico de toda a comunidade”, destacou.
*com Ascom Semed
