Foto: TJ
Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, palestrou para os funcionários terceirizados do Fórum de Maceió, nesta sexta-feira (5). Abordando as diversas formas de assédio e como combatê-las, a magistrada ainda instruiu como denunciar.
A juíza afirmou que os funcionários terceirizados do Judiciário de Alagoas também têm proteção, destacando as ações desenvolvidas pela Corte para combater a prática e conscientizar os servidores sobre as consequências que podem acarretar tais atos, tanto para os trabalhadores como para o próprio serviço público.
“O assédio moral é mais comum que o assédio sexual. Essas atitudes prejudicam o funcionário ou o servidor na medida que o deixa constrangido, com pouca produtividade e sem querer inclusive trabalhar, vendo aquilo como algo negativo. Imagine você sair de casa sem querer trabalhar por estar passando por essa situação”, disse Emanuela Porangaba.
Ainda de acordo com a titular da 21ª Vara, denunciar é a maior contribuição que a sociedade pode oferecer para combater tais práticas. As denúncias, que ocorrem de maneira sigilosa, podem partir da própria vítima ou de testemunhas. “Também foi desenvolvida uma cartilha e uma série de atividades, como rodas de conversa e seminários, para tornar a aprendizagem sobre o assunto didática”, explicou.

Maria das Dores é funcionária terceirizada do Judiciário e acompanhou o evento.
Para a servidora terceirizada Maria das Dores, é fundamental saber como se comportar e mensurar as palavras para tornar o ambiente de trabalho saudável. “Temos que aprender a nos comportar em várias situações e a saber como sair. Também é importante saber onde denunciar, porque assim estaremos mais seguros”, acrescentou.
Arapiraca
No Fórum de Arapiraca, a juíza Clarissa Oliveira Mascarenhas, titular do Juizado da Mulher da comarca, realizou uma palestra para os funcionários terceirizados. As ações encerram a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, promovida pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).
*Com TJAL