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Oficina discute exploração sexual na internet e a primeira infância: “lidar com a criança e a comunidade”


Os especialistas afirmam que a informação é uma ferramenta essencial para lidar com a velocidade da internet e, em especial, para combater os crimes cibernéticos. Quando envolve crianças e adolescentes, a orientação sobre o uso da tecnologia é extensiva aos pais e a comunidade escolar. Por isso, dentro da programação alusiva ao Maio Laranja, de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, a Secretaria da Primeira Infância realizou a oficina “Tecnologia e primeira infância: como proteger as crianças?”. O evento foi realizado nesta terça-feira (30) no auditório Aqualtune, no Palácio Floriano Peixoto, com coordenadores e pedagogos das Creches Cria – Criança Alagoana, em parceria com as prefeituras municipais.

A assistente social Anna Emanuelly Laurindo, especialista em no estudo da violência sexual nas redes; em serviço social e políticas públicas e em direitos da criança, juventude, mulheres e idosos, discorreu sobre o tema: “Violência sexual online: a era digital e a proteção integral na primeira infância”.

Oficinas

Após as palestras, o público foi dividido em quatro grupos e trabalhou os seguintes eixos: “Tecnologia e primeira infância: limites e possibilidades”; “O papel da família na interação entre a tecnologia e a primeira infância”; “O papel da escola na interação entre a tecnologia e a primeira infância” e as “Estratégias para proteção integral infantil na era digital”. No encerramento do evento, houve apresentação das oficinas de cada eixo trabalhado.

De acordo com a secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, a violência sexual exige atenção durante todo o ano, especialmente quando as vítimas estão na primeira infância. “Para combater a velocidade dos crimes cibernéticos é necessária a atuação e o fortalecimento de uma rede que passa pelos educadores, família, estado, entre outros entes”, explicou.

A coordenadora do Cria Santa Luzia, Íris Layane do Nascimento, participou do evento e destacou a importância da abordagem do tema no próprio município a fim de orientar inclusive as famílias das crianças. Ela comentou que o perfil das vítimas, geralmente, são crianças carentes e que precisam do apoio da unidade educacional. “É um assunto tão doloroso, mas necessário discutir para saber lidar com a criança e a comunidade. Tivemos um caso em que o abuso foi exposto pela própria criança”, comentou.

*Com Assessoria