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A escritora e psicóloga alagoana Aline Damascena Rêgo lançou o livro O Sobrevivente, que conta história de ficção, inspirada em um caso real ocorrido em Alagoas, conhecido como a Chacina da Guaxuma. O crime brutal teve como vítimas um casal e seus dois filhos, de 2 e 9 anos de idade. Outra vítima, de apenas 5 anos à época, sobreviveu.
A obra, que contém elementos de romance, suspense e policiais, conta a história de uma família que se vê diante de uma oportunidade de melhorar de vida após o patriarca conseguir um emprego em uma nova cidade. No entanto, o que era para ser um sonho realizado, tornou-se um pesadelo com o acontecimento de uma tragédia.
A obra de ficção com alusão ao crime traz ainda elementos de cunho religioso, como os personagens denominados anjos, em referência aos investigadores do caso. Outro personagem fictício é o Samuca, dono de uma vendinha e pai de uma filha, que compõe a ficção.
Aline Damascena Rêgo é psicóloga com 28 anos de formação e tem experiência de 10 anos na Delegacia da Criança e Adolescente da Polícia Civil de Alagoas. Ela atuou em diversos casos criminais de repercussão no Estado envolvendo menores de idade, dentre eles a Chacina de Guaxuma. O crime ocorreu em 2015, destruindo uma família inteira e deixando viva apenas uma criança, hoje com 12 anos.
“O meu livro é de ficção, qualquer semelhança é mera coincidência. Mas é um livro baseado em fatos reais que aconteceram em Alagoas. O objetivo do meu livro é dar visão ao que aconteceu na nossa sociedade. Faz alusão a uma família que passou por um processo parecido com o que tem no meu livro. Meu livro tem romance, suspense, caso policial. Ele expõe à sociedade alagoana que existem pessoas que passaram pelo sofrimento que essa obra transborda. Como a de uma criança que teve sua família ceifada. O livro tem emoções, romance e tragédia”, explica a psicologia e escritora.
Quem tiver interesse em obter um exemplar do livro O sobrevivente pode entrar em contato através do número 82 98718-0801.
A Chacina de Guaxuma
A Chacina de Guaxuma ocorreu em 2015, quando quatro pessoas foram assassinadas no bairro da região Norte de Maceió: um casal e seus dois filhos. Um terceiro filho de quatro anos à época sobreviveu ao crime e foi testemunha ao longo da investigação.
O principal suspeito do crime, em julgamento realizado no ano de 2022, foi absolvido pelo Tribunal do Júri, por insuficiência de provas contra ele e está solto. No entanto, o Ministério Público de Alagoas pediu um novo julgamento, cabendo à Justiça decidir se acata ou não a solicitação do órgão ministerial.
*com Assessoria
