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Em AL, pesquisadora impulsiona estudos sobre conservação de áreas naturais africanas

Foto: Assessoria

Durante os meses de junho e julho, Anna Karoline Azevedo, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos (PPG-Dibict-Ufal), embarcou em uma jornada internacional de pesquisa para fortalecer seus estudos sobre a culturonômica dos Parques Nacionais em países da África Subsaariana e sua aplicação no planejamento e gestão das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) em Alagoas. A pesquisa conta com importantes parcerias como o Projeto Tropibio, a Universidade do Porto e o Cibio, além do próprio Dibict da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Em Portugal, a doutoranda realizou análises essenciais para sua tese na Universidade do Porto, onde trabalhou em colaboração com seu orientador Richard Ladle, além da professora Ana Malhado, ambos professores da Ufal. Essa fase da pesquisa permitiu à pesquisadora aprofundar seus conhecimentos em culturonômica, um campo emergente que busca entender as interações entre culturas humanas e biodiversidade.

Já em Moçambique, além da realização de atividades para o Projeto Mar à Vista! e para o programa Criança com Ciência, ambos do Laboratório de Conservação do Século 21 (Lacos21), do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), também compartilhou conhecimento com diversos pesquisadores na Universidade Eduardo Mondlane.

O foco principal da pesquisa de Karoline é a conservação de áreas naturais em países da África Subsaariana, onde a rica biodiversidade enfrenta desafios significativos. A aplicação da culturonômica em parques nacionais nessa região pode fornecer dados valiosos sobre como as comunidades locais se relacionam com os recursos naturais e como essas interações afetam a conservação das áreas protegidas.

Além disso, a tese também abrange a aplicação do Framework Assets, um modelo de práticas geradoras de valor para as APAs em Alagoas. O objetivo é promover a conservação das áreas naturais do estado de forma sustentável, utilizando ativos não monetários, como conhecimento tradicional e o envolvimento das comunidades locais, para o planejamento e a gestão das unidades de conservação.

*Com Assessoria