Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove na próxima terça-feira (24), o workshop “Sífilis: Rumo à Eliminação em Alagoas”. O evento, destinado aos profissionais e estudantes de saúde, coordenadores de Atenção Básica e de Vigilância Epidemiológica dos 102 municípios alagoanos, será realizado das 8h às 14h, no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no bairro Trapiche, em Maceió.
Para se inscrever no workshop, basta clicar aqui. Durante o seminário, os participantes poderão acompanhar palestras da médica infectologista Mardjane Lemos e da médica infectopediatra, Auriene Oliveira.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Sífilis, enfermeira Hillary Gabrielle, destacou a importância do workshop na conscientização sobre o combate à doença em Alagoas. “A sífilis está muito emergente no nosso Estado, por isso, nossa luta é constante por ser uma patologia relacionada à questão sexual, que pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido e até mesmo óbito”, disse.
De acordo com a coordenadora, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum e tem sua detecção realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais, onde as pessoas diagnosticadas também realizam o tratamento. Ela explica, também, que a doença pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios, como sífilis primária, secundária, latente e terciária.
“O estágio primário é quando aparece uma lesão na região genital do homem ou da mulher que adquire essa infecção, embora muitas vezes essas lesões não apareçam e as pessoas acabam descobrindo quando estão nos estágios mais avançados da infecção. O secundário ocorre quando as pessoas apresentam lesões nas palmas das mãos e nas pontas dos pés. Já o estágio terciário e latente, é a sífilis assintomática que faz o portador da doença não apresentar nenhum sintoma, descobrindo a doença apenas quando realizam testes rápidos”, esclareceu Hillary Gabrielle.
*Com Assessoria