Você sabe quem foi Mônica? Ela foi uma educadora que dedicou 25 anos de serviço à Secretaria de Estado e Educação (Seduc) e morreu em abril de 2021, aos 56 anos, em decorrência da covid-19.
Por trás dessa homenagem, existe a história de uma mulher que se apaixonou pela educação aos 14 anos e que deixou um legado vivo na área.
O Eufêmea conversou com Magali Pimentel, mãe de Mônica, que compartilhou um pouco da trajetória da filha.
Magali contou que, enquanto Mônica cursava o terceiro ano do ensino científico, decidiu que queria começar a ensinar. Foi na Escola Estadual Deraldo Campos, no Vergel do Lago, que ela conseguiu uma oportunidade como auxiliar de sala.
A família de Mônica não se surpreendeu quando, ao terminar os estudos, ela escolheu cursar pedagogia. “Como eu sou professora, e o pai é professor, naturalmente ela se inspirou”, lembra.
Magali também recorda com orgulho que a filha se destacou ao concluir o ensino médio com 15 anos e, aos 20, já estava formada na faculdade.
Após concluir o curso superior, ela atuou como professora por dois anos no município de Colônia Leopoldina, retornando a Maceió após passar em um concurso da Seduc.
Dentro da secretaria, traçou seu caminho desempenhando diversas funções, como coordenadora de gestão escolar, superintendente da rede estadual de ensino e, por último, assessora especial do gabinete. Além disso, atuou em projetos da secretaria, mas também exercendo seu papel como professora, alfabetizando crianças de todas as idades em comunidades de Maceió.
Além de possuir formação em direito e ter atuado como profissional na área, também era membro ativo da Associação das Mulheres de Carreiras Jurídicas. No entanto, devido ao seu profundo envolvimento e dedicação à educação, a carreira jurídica acabou assumindo uma posição secundária em sua trajetória profissional.
Alegria era marca de Mônica
No dia a dia, Magali conta que sua filha era o tipo de pessoa para quem os colegas recorriam quando precisavam conversar. A simpatia e alegria dela nunca passavam despercebidas no ambiente.
Sem dúvida, para familiares, amigos e colegas de trabalho de Mônica Pimentel, o legado deixado por ela é claro: “Se não houver educação, não há crescimento.”
Sensível à realidade alagoana, a educadora sabia do papel fundamental da educação de qualidade para a formação de um cidadão íntegro, especialmente na infância.
“Ela acreditava que os primeiros anos de vida com uma boa educação é que iam fazer com que aquela criança crescesse na vida”, afirma Magali.