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Eliminar hábitos nocivos à saúde é a melhor atitude para ter qualidade de vida, orienta psicóloga do HGE

Foto: Carla Cleto e Thalysson / Ascom Sesau

O Dia Mundial da Saúde é celebrado neste domingo (7), mas as orientações para uma vida saudável devem ser seguidas diariamente. Boa noite de sono, alimentação balanceada, momentos de lazer, prática de atividade física, hidratação e prazer profissional estão entre as prioridades necessárias para quem deseja fortalecer a própria saúde. Por isso, a psicóloga Soraya Suruagy, que atua no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, explica que a eliminação dos hábitos nocivos é a “cereja do bolo” para quem objetiva viver melhor.  

Entre as doenças crônicas mais comuns que chegam ao maior hospital de Urgência e Emergência de Alagoas está a diabetes e a hipertensão, segundo ressalta Ricardo Calado. E elas, de acordo com o médico do HGE, são consideradas de base para o desenvolvimento de patologias mais graves, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Além disso, o controle de ambas as enfermidades podem levar a mais complicações, que incluem a saúde mental.

Mas a psicóloga do HGE, Soraya Suruagy, vai mais além e destaca que o susto do diagnóstico de um problema de saúde, seguido do medo de que algo pior aconteça, também leva ao adoecimento. “A reação pode ser diversa, do ‘deixar para lá’ até a preocupação constante. Nesses casos, o melhor é buscar uma autorreflexão. O que está me fazendo ficar assim? Tem algo na minha vida que eu possa mudar para melhorar a minha saúde? Porque eu não consigo largar o que eu sei que não me faz bem?”, indaga a psicóloga Soraya Suruagy.

Orientações

A melhor atitude para quem deseja melhorar de vida é encontrar caminhos que eliminem os gatilhos, que podem ser objetos ou pessoas. A psicóloga do HGE exemplifica o vício da bebida alcoólica, cuja superação acontece com persistência, apoio de entes queridos, equilíbrio mental, fortalecimento da autoestima e, principalmente, afastamento de ambientes que oferecem cervejas, whiskys, cachaças, espumantes, vodkas e vinhos, por exemplo.

“Deixar o alcoolismo indo para festas é muito mais difícil. A gente só elimina o que é ruim de nossas vidas quando não tem mais importância. Não é anulando a dor, o sofrimento, o sentimento. A virada acontece quando conseguimos entender o que está nos puxando para baixo e sair do círculo de prazer momentâneo em busca de uma posição mais firme para um futuro promissor”, afirma a psicóloga do HGE.

*Com Assessoria