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Fortes chuvas: Acúmulo de água das chuvas pode causar Leptospirose, alerta infectologista

O tempo fechou, as ruas estão alagadas, mas é preciso sair de casa. Quem nunca passou por isso? Essa cena passa a ser mais frequente na vida dos alagoanos a partir de agora com a chegada da quadra chuvosa. Mas, para preservar a saúde, Angélica Novaes, que é infectologista, recomenda cautela, atenção e discernimento em todas as aparentes pequenas decisões.

O acúmulo de água da chuva nas vias também é um grave risco à saúde. É que além do risco de acidentes, as pessoas que entraram em contato com enchentes por longos períodos devem ficar atentos ao quadro de febre, dor muscular, principalmente nas panturrilhas, dor de cabeça, náuseas, vômitos, hemorragia conjuntival e icterícia por um período de 30 dias. Se isso acontecer, a infectologista do HGE, Angélica Novaes, recomenda a busca pelo atendimento médico, pois pode ser leptospirose.

“É importante ainda lembrar de avaliar se existe água acumulada, pois não podemos esquecer dos quadros de Dengue, Zika e Chikungunya, doenças que são transmitidas pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e que sua disseminação está ligada aos ovos depositados em recipientes com água parada. Também é importante atentar para as viroses respiratórias, como a Influenza, que leva o uso da máscara facial, quando já está gripado, ou até mesmo para se proteger em um ambiente com aglomeração de pessoas também”, orienta Angélica Novaes, ao lembrar que a Campanha de Vacinação contra a Influenza ocorre até o dia 31 de maio.

A infectologista do HGE ressalta, também, que lavar as mãos com água e sabão e usar o álcool em gel são aprendizados reforçados durante o período da Covid-19. “E se a doença aparecer causando febre, diarreia ou qualquer outro sintoma, não busque a automedicação, mas a unidade de saúde de referência mais próxima para receber assistência multiprofissional”, recomenda a especialista em doenças infectocontagiosas do maior hospital público de Alagoas.