Foto: Divulgação
A mais antiga ceramista em atividade no Brasil, Ricardina Pereira da Silva, popularmente conhecida como Dona Cadu, morreu nesta terça-feira (21), aos 104 anos. Além de ceramista, ela também era sambadeira, rezadeira e líder comunitária Baiana de origem afro-indígena.
Moradora de Maragogipe, no recôncavo da Bahia, Dona Cadu nasceu em 14 de abril de 1920, na cidade de São Félix. Desde os 10 anos de idade, a ceramista trabalhava com o barro, moldando panelas e frigideiras. Ela também já plantou roça e quebrou brita em pedreiras.
Através de nota, os familiares de Dona Cadu a definem como “uma mulher amável, com coração gigante, bondosa, alegre e amável. Sua presença sempre alegrava o ambiente e ela deixará saudades eternas em todos que a conheceram.”
Não há, até o momento, mais informações sobre funeral e velório. “Assim que as informações forem definidas, comunicaremos a todos. Agradecemos as orações e o apoio neste momento difícil”, informa a família.
