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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, na quinta-feira (20), a “Oficina de Humanização: Diversidade Sexual e de Gênero: Promovendo a equidade nos serviços e no atendimento ao usuário”. O evento, realizado no auditório da Escola de Governo de Alagoas (Egal), em Maceió, orientou e sensibilizou os gestores e técnicos das unidades de saúde sobre o acolhimento e estratégias para o enfrentamento aos preconceitos durante a assistência.
Realizada por meio da Gerência de Atenção Primária (GAP) e da Gerência de Desenvolvimento e Educação em Saúde (GDES), a oficina ressaltou a Política Nacional de Humanização (PNH). Organizado pelo técnico de referência da Política de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIAPN+ da Sesau, Marcos Paulo Santana, e pela supervisora de Humanização em Saúde da Sesau, Marília Correia, o evento contou com o apoio da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh).
Com palestras sobre Sexualidade, Identidade de Gênero, Orientação Sexual, Humanização, Acolhimento da população LGBTQIAPN+, Saúde Mental e Enfrentamento às Violências, a Sesau vem atuando na qualificação dos profissionais de Saúde. O objetivo é promover um ambiente acolhedor e humanizado no atendimento da população, buscando, também, mecanismos para identificação correta e desenvolvimento de políticas públicas e programas de atenção à saúde.
Para o técnico da Política de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIAPN+ da Sesau, Marcos Paulo Santana, é preciso discutir o assunto para promover espaços inclusivos. “A temática, que estamos trabalhando no serviço de forma integrada e equânime, é um princípio SUS, seja na atenção primária ou na média e alta complexidade. É preciso pensar nas diversidades para que haja o respeito dessa população, promovendo a equidade e fortalecendo a Rede de Atenção”, explica o supervisor.
Para oferecer um ambiente inclusivo e diverso, a iniciativa é o primeiro passo que atende tanto os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto às trabalhadoras e trabalhadores que atuam nas unidades, visando um ambiente sem preconceito e com mecanismos para o combate a violência e proteção às populações em vulnerabilidade, dentro e fora do ambiente de trabalho, atrelado à Política Nacional de Humanização (PNH).
“Estamos trabalhando para o desenvolvimento de ações para capacitação dos nossos profissionais. É por meio da informação que conseguimos sensibilizar e promover um ambiente acolhedor, respeitando a diversidade, melhorando o atendimento e atenção à saúde da população LGBTQIAPN+. O tratamento humanizado atende tanto usuário da rede pública da saúde ou trabalhador das nossas unidades”, conta a supervisora de Humanização na Saúde da Sesau, Marília Correia.
*Com Assessoria