Foto: Pedro Torres
Os profissionais do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, participaram do Encontro Científico sobre os Aspectos Nutricionais nas Doenças Renais. O evento ocorreu nesta terça-feira (30) e foi realizado no auditório da instituição hospitalar, que é referência para o atendimento de pacientes do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
O encontro científico foi organizado pelo Serviço de Nutrição e Dietética (SND) e o Centro Especializado em Nutrição Enteral e Parenteral (CENEP). Por meio desta iniciativa, o HEA pretende qualificar, ainda mais, a assistência nutricional dos pacientes internados na maior instituição hospitalar do interior do Estado, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A nutricionista Marina Demas, especialista em nefrologia, foi a palestrante do evento. Ela detalhou as atualizações sobre o manejo nutricional voltado para os casos de pacientes acometidos por doença renal crônica e aguda.
“Um paciente em tratamento conservador, é necessário realizar uma restrição de proteína, analisando, por exemplo, os níveis de sódio, potássio e fósforo. Já no caso de um paciente que faz diálise, é preciso observar a restrição de líquidos e dos nutrientes”, explicou Marina Demas.
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Conforme Francynne Correia, representante do Centro Especializado em Nutrição Enteral e Parenteral, as atualizações científicas acontecem nas instituições públicas em Alagoas, em vários momentos durante o ano.
“A ideia é sempre dar suporte aos profissionais que prescrevem as dietas e os suplementos aos pacientes, para que o tratamento ocorra de forma adequada”, disse.
A nutricionista Julyanna Bernardino, coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do HEA, salientou que o Encontro Científico sobre os Aspectos Nutricionais nas Doenças Renais foi enriquecedor. Isso porque, segundo ela, o evento levou aos profissionais da unidade subsídios para que possam atender, ainda melhor, os pacientes assistidos, que precisam de uma atenção diferenciada.
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“Não atendemos pacientes por causa da doença renal diretamente, mas pode acontecer de o paciente ser acolhido por outro motivo, como trauma ou acidente vascular cerebral, por exemplo, e ter a doença renal crônica ou, desenvolvê-la por causa do tempo de internação e uso de medicamentos. Então o serviço precisa atender a patologia Inicial, que motivou o acolhimento, e a doença real”, enfatizou Julyanna Bernardino.
*Com Assessoria