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Central de Transplantes de AL apresenta trabalho para aumentar captação de órgãos: “conhecimento técnico e humanização”

Foto: Assessoria

A Central de Transplantes de Alagoas apresentou, durante o I Simpósio de Transplantes do Hospital Universitário (HU) de Maceió, o trabalho realizado para aumentar a captação de órgãos no Estado. O evento, que reuniu profissionais de saúde e transplantados, foi realizado nesta quarta-feira (11) e marcou mais uma ação da campanha Setembro Verde, voltada à conscientização e incentivo para a doação de órgãos.

Para a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, o I Simpósio de Transplantes do HU de Maceió possibilitou a discussão da temática da doação de órgãos no Estado. Ainda de acordo com ela, o evento foi mais uma oportunidade para incentivar a doação de órgãos.

“Alagoas tem registrado um aumento no número de famílias que autorizam a doação de órgãos. Para isso, a Central de Transplantes conta com equipes preparadas para fazer a abordagem das famílias, explicando a importância da doação, atuando sempre com conhecimento técnico e humanização”, explicou Daniela Ramos.

A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas destacou, ainda, que a doação de órgãos só é efetuada mediante autorização familiar. Portanto, mesmo que alguém tenha expressado o desejo de ser doador em vida, a doação só ocorre se a família concordar.

“É sempre fundamental que as pessoas conversem com seus familiares e expressem o seu desejo de ser um doador de órgãos. Isso porque, no caso de morte encefálica, a captação só é feita se os familiares autorizarem o procedimento”, reforçou Daniela Ramos.

I Simpósio de Transplantes do HU 

Durante o I Simpósio de Transplantes do HU foram tratados ainda temas como os avanços e desafios da doação de órgãos. Também houve o depoimento de pessoas transplantadas. Entre eles está o educador físico Jorge Ricardo Queiroz, primeiro paciente a passar por um transplante de fígado em Alagoas.

“Realizei minha cirurgia em 2021 e tive a oportunidade de uma nova vida. Hoje tenho uma vida plena e pude retomar minha profissão como professor de educação física. Espero que mais famílias entendam a importância da doação e, assim, possam transformar um momento de dor em esperança e vida”, declarou Jorge Ricardo Queiroz.

*Com Assessoria