Foto: Neide Brandão / Ascom Sesau
O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) se destaca como a única unidade hospitalar do Estado a oferecer assistência especializada para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla, doença crônica, autoimune, desmielinizante e que afeta o sistema nervoso central. Para isso, o HMA, situado no bairro Cidade Universitária, em Maceió, conta com o Ambulatório Estadual de Esclerose Múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença que afeta predominantemente mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos, mas também pode acometer homens, crianças e pessoas mais velhas. O diagnóstico é confirmado por meio de ressonância magnética, exames de líquor e exames de sangue.
“Os sintomas mais comuns incluem embaçamento visual, visão dupla, alterações na força e sensibilidade dos membros, e problemas no controle da urina e fezes. Muitos pacientes também relatam dificuldades na caminhada”, enfatiza a médica neurologista Samyra Vital, coordenadora do Ambulatório Estadual de Esclerose Múltipla.
Há duas formas para ser atendido no local. Se o paciente está em surto, ele é regulado para internação hospitalar, e recebe o tratamento intensivo, geralmente pulsoterapia, por um período de três a cinco dias. Mas se ele já está em acompanhamento em outra unidade e não necessita de internação, o encaminhamento é feito através do Sistema Estadual de Regulação (SISREG), via Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade de residência.
“O Hospital Metropolitano de Alagoas, com seu Ambulatório Estadual de Esclerose Múltipla, desempenha um papel crucial no tratamento de pacientes acometidos pela doença. A dedicação da equipe médica e a estrutura oferecida garantem um atendimento de qualidade e o suporte necessário para os pacientes enfrentarem essa condição desafiadora”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda.
Beneficiado
O agricultor do município de Dois Riachos, Fábio Oliveira Cavalcante, de 42 anos, é um dos pacientes acompanhados pelo Ambulatório de Esclerose Múltipla. Ele começou a perceber os primeiros sinais da doença enquanto trabalhava como operador industrial no estado do Mato Grosso, em 2018.
“Sentia uma dormência no lado esquerdo do meu corpo quando levantava. Quando voltei para Alagoas, procurei atendimento e descobri que tinha esclerose múltipla. Graças ao Ambulatório Estadual de Esclerose Múltipla, situado no Hospital Metropolitano, recebi o tratamento adequado e o acompanhamento que precisava”, relatou Fábio.
O diretor do HMA, Filipe Fernandes, destacou a importância do ambulatório para a população. “Nosso objetivo é oferecer um atendimento especializado e contínuo para pacientes com a doença e outras desmielinizantes. A criação deste ambulatório foi um passo fundamental para garantir que os pacientes tenham acesso ao melhor tratamento disponível e ao acompanhamento necessário”, afirmou.
*Com Assessoria