Todos os dias, no Eufêmea, nos deparamos com relatos de violência doméstica. Todos os dias. O que vemos é a realidade de uma epidemia que afeta milhares de mulheres, e, ainda assim, parece que isso se tornou normalizado. Tenho observado com atenção que poucos candidatos e candidatas demonstram um real compromisso com essa pauta tão urgente.
É importante lembrar que violência doméstica envolve qualquer ação ou omissão que cause dano físico, sexual, psicológico, morte, sofrimento, ou prejuízo patrimonial ou moral a uma mulher, com base em seu gênero. E isso, infelizmente, é algo que vemos com muita frequência em todo o país.
Quero destacar a importância de a sociedade, especialmente as mulheres, refletirem sobre a escolha de representantes que, de fato, priorizem o enfrentamento à violência de gênero, promovendo políticas públicas que protejam as mulheres e incentivem a prevenção e a punição dos agressores.
E se você não se importa com esse assunto porque acha que não tem nada a ver com a violência que atinge outra mulher, é importante lembrar que estamos falando de um problema estrutural que afeta toda a sociedade. Portanto, mesmo que você não tenha sido diretamente atingida, a luta contra a violência é de todas nós, e o silêncio só fortalece o agressor.
Pense nisso antes de escolher quem vai te representar na Câmara ou na Prefeitura da sua cidade.
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