Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove, nesta quinta-feira (28), às 8h, o II Seminário Alagoano da Prematuridade. O evento vai ser realizado no auditório da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), situado na Avenida Dom Antônio Brandão, no bairro Farol, em Maceió.
O seminário, que é voltado para profissionais da Atenção Primária em Saúde, gestores e acadêmicos, visa discutir as melhores práticas e estratégias no cuidado de bebês prematuros em Alagoas. Os interessados em se inscreverem no evento podem acessar o link: https://doity.com.br/ii-simposio-da-prematuridade .
No simpósio, a enfermeira obstétrica Izadora Nunes vai tratar do tema Prematuridade: Pré-natal adequado é a melhor forma de prevenção. Já a médica pediatra da Sesau, Sirmani Frazão, vai falar sobre a terceira etapa do Método Canguru.
A supervisora de Cuidados da Mulher, Criança e Adolescente da Sesau, Luiza Balbino, ressaltou a relevância do evento para contribuir com a redução do nascimento de bebês prematuros em Alagoas. “Iremos discutir os avanços e desafios relacionados ao cuidado e à prevenção da prematuridade, com o intuito de fortalecer a execução dos melhores procedimentos e protocolos voltados ao tema”, disse.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), cerca de 340 mil bebês prematuros nascem por ano no Brasil, e destes, cerca de 11% são em Alagoas. Vale lembrar que o mês de novembro é internacionalmente reconhecido pela cor roxa por causa da campanha que busca sensibilizar a sociedade sobre o combate à prematuridade, condição que coloca em risco a vida do recém-nascido e pode afetar o desenvolvimento da criança.
O que é um bebê prematuro
É considerado prematuro o bebê que nasce com menos de 37 semanas. Entre a 34ª e 36ª semana e seis dias, é considerado como prematuro tardio. Já de 32 a 33 semanas e seis dias, como moderados. Os muito prematuros são aqueles que nascem entre 28 e 31 semanas e seis dias, enquanto que os prematuros extremos são os bebês nascidos abaixo de 28 semanas. Quanto menor a idade gestacional, maiores são os riscos de não sobreviverem.
*Com Assessoria