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Número de crianças leitoras nas redes públicas de Alagoas avança quase 200%

Foto: Alexandre Teixeira / Ascom Seduc

O desempenho dos estudantes alagoanos na Educação Básica vem sendo acompanhado de perto pelo Governo de Alagoas, e em todas as suas etapas. O resultado desse trabalho que busca a melhoria contínua da aprendizagem salta aos olhos.

Isso porque, segundo levantamento realizado pela Gerência Especial de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (GEAVA) da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Alagoas deu um salto de qualidade na Avaliação de Fluência, criada para medir a capacidade de leitura de estudantes do 2º ano do ensino fundamental, com avanço de quase 200% no número de crianças leitoras nas redes públicas – considerando a série histórica das avaliações de saída, no período de 2021 a 2024.

O levantamento considera as crianças matriculadas, tanto na rede pública estadual, quanto nas redes municipais das 102 cidades alagoanas, refletindo o trabalho do Governo de Alagoas, por meio de iniciativas como o Regime de Colaboração com os municípios, aos quais são ofertados material didático, formação e pagamento de bolsa para articuladores de ensino. 

Some-se a isso o Programa Criança Alfabetizada, que conta com o apoio da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa) e é parte integrante do Escola 10, sendo executado em parceria com a Associação Bem Comum.

A avaliação

Promovida pelo Sistema de Avaliação Educacional de Alagoas (Saveal), a avaliação de fluência é uma prova que mede o desempenho dos alunos em leitura e matemática, realizada por meio de um aplicativo que grava a leitura do aluno e permite que o professor acompanhe a leitura da criança.

Os resultados são usados para identificar o nível de leitura dos alunos e desenvolver ações para melhorar sua alfabetização, sendo classificados em três perfis: pré-leitor – aquele que ainda não dispõe de condições para realizar leitura oral ou o faz com muito esforço; leitor iniciante – aquele que consegue, em 1 minuto, ler corretamente mais de 10 palavras e/ou 6 pseudopalavras; e leitor fluente – aquele que domina o princípio alfabético.

De acordo com a análise da gerência, o Índice de Fluência Leitora (IFL) refletiu esse avanço, subindo de 3,5 na entrada para 5,3 na saída, numa escala de 0 a 10. Por outro lado, o percentual de pré-leitores 1 (crianças que não conseguem ler) saiu de 22% para apenas 9% entre alunos de saída no ano de 2024, o que também indica o esforço concentrado das redes em garantir que mais crianças alcancem níveis básicos de alfabetização.

*Com Assessoria