Foto: Edvan Ferreira / Agência Estado
Alagoas vai contar com o Defesa Civil Alerta (DCA), projeto que utiliza o sistema de transmissão via telefonia celular (cell broadcast) para emir alertas sonoros e/ou visuais sobre iminência de risco de desastres. A ferramenta de prevenção deve ser lançada até o final de abril
Para operacionalizar o sistema em Alagoas, seis agentes da Defesa Civil Estadual iniciaram, nesta segunda-feira (31), o treinamento promovido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
As capacitações são realizadas por três técnicos do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD). O cronograma segue até o dia 7 abril e contará com explanações sobre Aspectos Gerais da Tecnologia Cell Broadcast, atividades práticas relacionadas à comunicação de riscos e desastres aplicada ao envio de alertas, além da demonstração do funcionamento junto à população.
Funcionamento
Na prática, ele explica que a Defesa Civil Estadual emitirá o alerta, em forma de mensagem de texto, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que o repassará às operadoras de telefonia móvel. As empresas, então, fazem a distribuição do informe a todos os cidadãos com aparelhos ativos, independentemente de modelo e cadastro ao sistema.
Petrópolis
A diretora de monitoramento da Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis (RJ), Eduarda Conde, é uma das enviadas pelo CENAD a Alagoas para capacitar os agentes locais.
Ela lembra que o município serrano tem características geográficas e geológicas bastante diversas e que, por isso, sofre de maneira recorrente com episódios de chuvas intensas.
“Petrópolis participou do projeto-piloto em agosto do ano passado, então a nossa equipe passou por uma série de capacitações dessa ferramenta, que é uma novidade no Brasil. Desde então, nos tornamos aptos a fazer o envio desses alertas. E agora, a gente está aqui capacitando os estados do Nordeste para que também se tornem aptos a emitir esse tipo de alerta, via tecnologia Cell Broadcast”, detalha Eduarda.