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Secretária da Mulher integra comitiva brasileira em evento na sede da ONU, nos Estados Unidos: “trocar experiências”

Foto: Assessoria

A secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria Silva, está participando da 69ª sessão da Comissão da ONU sobre a Situação da Mulher (CSW). À convite do Ministério das Mulheres, ela compõe a comitiva brasileira no evento em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A participação alagoana na CSW, que é a principal instância mundial sobre equidade de gênero, iniciou na última segunda (10) e segue até este domingo (16).  

Anualmente, durante o mês de março, a CSW reúne lideranças mundiais, organizações da sociedade civil, especialistas e ativistas de todo o mundo para debater iniciativas e políticas voltadas ao empoderamento feminino, enfrentamento às violências, garantia dos direitos e outras temáticas que impactam direta e indiretamente a vida das mulheres de todo o mundo.

Nesta edição, o evento tem como lema “Vamos juntas por um mundo mais igualitário!” e promove, principalmente, a revisão e avaliação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, adotadas em 1995. As medidas constituem documentos que elencam objetivos estratégicos em 12 áreas de atuação – como saúde, educação, participação política e erradicação da violência -, assinada por 189 países e que representa um marco no avanço do direito das mulheres. 

A comitiva brasileira participa do espaço “Diálogos Ministeriais”, ambiente de extrema importância para o diálogo e avaliação sobre os avanços e desafios para o alcance da igualdade de gênero. 

“Este é um importante painel de debates sobre os avanços e desafios para a criação, construção, análise e implementação de políticas públicas para a população feminina em todos os seus recortes. Também é uma grande oportunidade de conhecer e avaliar iniciativas desenvolvidas ao redor do mundo e trocar experiências”, explicou a secretária Maria Silva.”, explicou a secretária Maria Silva.

Semana de debates


A missão da secretária Maria Silva na comitiva brasileira iniciou nessa segunda (10), com a abertura da 69ª sessão da CSW e o diálogo sobre os resultados das revisões nacionais da Pequim +30. Na terça (11), o debate decorreu sobre a implementação e a atuação de mecanismos nacionais para a igualdade de gênero e o empoderamento feminino. Também foi realizada uma reunião da delegação brasileira junto ao Itamaraty para alinhar a posição do Brasil na Conferência e decorrer sobre os pontos das discussões.

Quarta (12), o ponto alto da agenda foi a agenda com o Pacto Global para, entre outros temas, debater como os desastres climáticos afetam a vida das mulheres e o fator racial como indicativo agravante. Também foi debatida a condição de mulheres marisqueiras, pescadoras e quilombolas.


Agenda brasileira


Nesta quinta (13), o Brasil, por meio do Ministério das Mulheres, realiza o evento Mulheres na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O objetivo do painel é intensificar o debate sobre a afirmação de mulheres e meninas como contempladas e impulsionadoras de políticas públicas para a erradicação da fome e combate à pobreza e às desigualdades.

Na oportunidade, serão debatidas parcerias e ações para potencializar resultados da Aliança para superar a fome, insegurança alimentar e a pobreza de mulheres e meninas. As discussões seguirão com a abordagem sobre os impactos das mudanças climáticas em comunidades vulneráveis à nutrição e ao clima. Além disso, também acontecerá o anúncio oficial da adesão da ONU Mulheres à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

O Brasil também promoverá evento “Misoginia on-line: os desafios para enfrentar o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres”, que ocorrerá na segunda semana da CSW, no próximo dia 18.


Alagoas em mais uma CSW

Esta é a segunda participação do Governo de Alagoas no evento. Assim como neste ano, a secretária Maria Silva foi convidada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, para participar da edição anterior, em 2024. Na oportunidade, a líder da pasta da Mulher e dos Direitos Humanos participou de todos os dias de discussão e contribuiu para a inclusão de políticas específicas voltadas a mulheres quilombolas no relatório final da comissão.

*Com Assessoria