Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Iracema, mãe de Iara Vicente da Silva, pediu justiça pelo assassinato da filha e da neta, ocorrido na manhã deste domingo (25), no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió. As vítimas foram identificadas como Iara Vicente da Silva, de 28 anos, e Hillary Janiele Vicente da Silva, de 1 ano e 11 meses. Elas foram mortas pelo companheiro de Iara, Ivaldo dos Santos Felizardo, 35 anos.
Ambas foram encontradas mortas dentro da residência onde viviam. Segundo informações da Polícia Civil de Alagoas, a criança estava no sofá e a mãe sobre a cama, ambas com ferimentos provocados por objeto perfurocortante.
“Ele foi muito covarde. Tirou a vida da minha filha e da minha neta. Quero que ele pague pelo que fez. A justiça é lenta, mas ela acontece. Ele destruiu duas vidas e deixou um buraco na nossa família. Que ele nunca mais saia da cadeia”, disse a mãe de Iara.
De acordo com a perícia, Hillary foi atingida no pescoço. Iara apresentava oito perfurações na região do pescoço e da cabeça, além de sinais de defesa na mão direita.
O principal suspeito dos crimes, companheiro de Iara e morador da mesma residência, foi preso em flagrante após uma operação integrada da Polícia Civil e do 13º Batalhão da Polícia Militar, com apoio do CIOSP. Ele foi localizado em uma região de grota conhecida como Pau D’Arco, ainda no domingo.
No imóvel onde o crime aconteceu, a polícia encontrou duas facas, uma tesoura e uma chave de fenda com vestígios de sangue, além de R$ 29 e a certidão de nascimento do suspeito. Não havia sinais de arrombamento, e a porta estava trancada quando os corpos foram localizados por uma irmã da vítima.
Segundo relato dela à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o relacionamento entre Iara e o suspeito durava cerca de quatro meses. Ele teria fugido do local com seus pertences logo após o crime.
As investigações apontam ainda que o suspeito já possuía antecedentes por lesão corporal dolosa e ameaça, ambos relacionados à violência doméstica.
Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas pela Polícia Civil, que busca identificar a rota de fuga e reconstruir os passos de Ivaldo antes e depois do crime.
O caso está sendo conduzido pela Unidade de Atendimento ao Local de Crime (UALC) da DHPP, sob coordenação do delegado Emanuel Rodrigues. O homem permanece sob custódia da Polícia Civil e está à disposição da Justiça.
*Com Assessoria
