Foto: Assessoria
Criado pelo Governo de Alagoas para facilitar a realização de transplantes de órgãos na Rede Pública Estadual de Saúde e salvar vidas, o Programa Alagoas Transplanta promoveu 21 procedimentos apenas nos cinco primeiros meses deste ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e mostram um crescimento no número dos procedimentos realizados em comparação com 2024, quando foram realizados 15.
Dos 21 transplantes realizados pelo Alagoas Transplanta de janeiro a maio deste ano, 14 foram de rim, dois de coração e cinco de fígado, todos realizados no Hospital do Coração Alagoano, gerenciado pela Sesau. Vale lembrar que, no ano passado, a unidade foi habilitada pelo Ministério da Saúde (MS) para fazer transplantes de fígado, rim e coração pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que facilitou o acesso a esses procedimentos no Estado.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o Programa Alagoas Transplanta representa um marco histórico positivo para a saúde pública do Estado. Isso porque, por meio dele, os pacientes do SUS realizam transplantes de coração, fígado e rins no Hospital do Coração Alagoano, com logística e tratamento assegurados por completo.
“Estamos não apenas ampliando o acesso a tratamentos de alta complexidade, mas também promovendo a humanização e eficiência no atendimento. Esse avanço é fruto de um esforço conjunto entre o Governo Paulo Dantas e o Ministério da Saúde, refletindo o compromisso em salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos alagoanos”, frisou Gustavo Pontes de Miranda.
Beneficiado
O mototaxista Maciel Mota, de 40 anos, foi um dos transplantados de fígado neste ano, por meio do Alagoas Transplanta. Natural de São Miguel dos Campos, o paciente foi o terceiro transplantado hepático por meio do programa. Maciel já enfrentava problemas hepáticos há quatro anos, tendo cirrose hepática criptogênica.
“Eu agradeço do fundo do coração a família que autorizou a doação do órgão, porque a gente sabe como é difícil. A gente está vendo aquele ente indo embora e ter a hombridade de fazer essa doação. Também quero agradecer a todos do hospital que me acolheram e cuidaram de mim da melhor forma possível, como se fosse alguém da família deles”, agradeceu Maciel.
Decisão que Salva Vidas
Atualmente em Alagoas, uma pessoa espera por transplante de coração, 12 aguardam para realizar o procedimento de rins, sete de fígado e 555 de córneas. A doação de órgãos é o único meio que pode ajudar a salvar essas vidas, como reforça a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos.
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“Cada doação é uma chance real de vida para quem espera. Falar com sua família sobre esse desejo é o primeiro passo para transformar a dor em esperança. Por isso reforçamos que a pessoa que tem o desejo de ser doadora de órgãos, que possa conversar sobre o tema com a sua família e externar este desejo, pois são os parentes de primeiro grau que autorizam a captação dos órgãos, em caso de morte encefálica”, enfatizou Daniela Ramos.
*Com Assessoria
