Foto: Assessoria
Aos 42 anos, a dona de casa Edineide Maria dos Santos carrega no sorriso a leveza de quem venceu uma das maiores batalhas da vida. Natural de São Miguel dos Campos, ela enfrentou o diagnóstico de câncer de mama há cerca de três anos, em um exame de rotina.
Desde então, iniciou uma jornada marcada por coragem, fé e resiliência. Graças ao Programa Ame-se, implementado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), ela teve a mama direita reconstruída, após vencer a doença maligna, que resultou na retirada do membro.
A dona de casa relatou que, por conta da doença, teve que enfrentar dois obstáculos: vencer o câncer e, depois, fazer a reconstrução da mama direita, retirada em razão do tumor maligno. A retirada da mama, segundo ressaltou, causou um grande vazio em sua vida, devido ao impacto físico e emocional.
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O procedimento para reconstrução mamária ocorreu no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, unidade vinculada à Sesau e onde o Ame-se é executado. Com a reconstrução da mama Edineide afirma que encontrou uma nova chance de se sentir completa novamente, uma vez que, conforme ressaltou, os profissionais do programa a acolheram com cuidado, respeito e humanidade.
“Foi um momento muito importante na minha vida. Eu me senti amparada, segura e valorizada como mulher. A reconstrução foi mais do que uma cirurgia, foi uma renovação da minha autoestima e da minha confiança”, compartilha.
Relevância do Programa
O procedimento foi conduzido pela mastologista Carolina Fioretto, que integra a equipe do programa e destaca a relevância do programa para além do aspecto cirúrgico. “O Ame-se é uma forma de devolver às nossas pacientes não apenas a mama, mas a dignidade, a autoestima e o amor-próprio. O impacto da reconstrução vai muito além da estética. Ele transforma vidas e ajuda essas mulheres a se reconectarem com sua identidade, com sua força e com o que elas são”, afirma a médica.
Desde sua criação, o Programa Ame-se tem sido um marco no cuidado à mulher no Hospital Metropolitano de Alagoas. Por meio dele, pacientes que já enfrentaram a dor do diagnóstico e do tratamento do câncer de mama ganham a chance de fechar esse ciclo com mais leveza e esperança. Para Edineide, o caminho não foi fácil, mas hoje ela se reconhece no espelho com orgulho da mulher que se tornou: uma guerreira e, acima de tudo, alguém que aprendeu a se amar ainda mais.
*Com Assessoria