Foto: Thiago Ataíde/Ascom Cria
Na última quarta-feira (24), aconteceu um encontro superimportante na Casa do Coração: o Comitê Estratégico da Primeira Infância se reuniu para começar a dar forma ao Plano Operacional Tático da Primeira Infância, ou seja, o documento que vai dizer como, na prática, o governo de Alagoas pretende colocar em ação as propostas discutidas nas audiências públicas do PEPI (Plano Estadual pela Primeira Infância).
Se o PEPI é o “o que” precisa ser feito, o plano tático é o “como”. É ele que vai transformar ideias em realidade, com metas, prazos e responsabilidades bem definidas para cada órgão.
Cada secretaria agora está encarregada de olhar para as ações voltadas à primeira infância e organizar tudo: o que já está no Plano Plurianual (PPA), o que ainda precisa ser planejado, quanto tempo leva, quem executa e como será feito. Tudo isso para que a execução seja mais eficiente, coordenada e transparente.
E tem mais: a construção desse plano não está acontecendo a portas fechadas. A sociedade civil, os Conselhos de Direitos, o Ministério Público, o Judiciário, os órgãos de controle e o Legislativo também têm um papel nesse processo. A ideia é garantir que todas as ações tenham base legal, orçamento e, claro, impacto real na vida das crianças.
Segundo Ingrid Bezerra, assessora especial do Cria e responsável por acompanhar o plano, esse momento é decisivo:
“Depois de escutar a sociedade nas audiências, estamos agora traçando o caminho para que cada proposta se torne realidade. É esse documento que vai permitir aos gestores visualizar com clareza os passos necessários para garantir direitos e promover o desenvolvimento integral das nossas crianças.”
Quem faz parte do Comitê?
O Comitê Estratégico da Primeira Infância reúne 14 órgãos estaduais, incluindo Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura, Meio Ambiente, Cidadania, Inovação, Segurança Pública, Planejamento e, claro, a Secretaria da Primeira Infância (Cria). Além disso, a Rede Estadual da Primeira Infância de Alagoas (Repi) também participa da construção coletiva.
A proposta é clara: garantir que as crianças de hoje tenham um presente digno e um futuro com oportunidades. E isso começa agora, com planejamento, escuta ativa e compromisso real.
*Com Assessoria
