Se você ama arte, representatividade e aquele toque de força feminina, segura essa dica: estreia no dia 29 de julho, no Centro Cultural Arte Pajuçara, o curta Comigo Ninguém Pode, da artista visual alagoana Joyce Nobre.
Com cenário na charmosa Ilha do Ferro, em Alagoas, o filme traz recortes da vida da Joyce, que além de artista, é mãe, professora, mulher preta e dona de uma arte que provoca e emociona.

Segundo ela mesma, trazer o corpo feminino e, principalmente, a vulva para a arte é um ato político. “O corpo feminino é sagrado, templo, e não deveria ser motivo para tabu nos dias de hoje”, diz.
“Viver a experiência de gravar um filme de como eu vejo a minha arte e como ela me atravessa está sendo inexplicável. Acho que ainda não estou acreditando. Mas o que mais me deixa feliz é poder desmistificar um pouco a visão do corpo feminino e valorizar em especial a vulva. Trazer isso para a arte é político e forte. O corpo feminino é sagrado, templo, e não deveria ser motivo para tabu nos dias de hoje”, afirma Joyce Nobre, artista alagoana.
O curta foi roteirizado e dirigido por Madlene Delfino, que se inspirou na história da amiga para transformar sua arte em filme. Como ela mesma define, a proposta foi mergulhar no cotidiano da artista e ouvir, de forma leve, a filosofia por trás de sua arte.
A estreia rola no dia 29 de julho, às 20h, no Arte Pajuçara, com direito a pocket show da cantora Larine. A entrada é gratuita, mas os ingressos precisam ser retirados no Sympla (link aqui).
E o melhor: além da exibição no Arte Pajuçara, o filme também será levado a pacientes oncológicas, unidades de saúde, escolas públicas e presídios, democratizando o acesso à arte e ampliando o debate sobre corpo, identidade e liberdade de expressão.
Comigo Ninguém Pode é um projeto realizado através da Lei Paulo Gustavo, com apoio do Governo de Alagoas e Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, além do patrocínio da Casas Ilha do Ferro e da Galeria Karandash.