Saiba como o 190 está se preparando para atender melhor mulheres vítimas de violência em Alagoas

Foto:  Tiago Lima / Ascom Seprev

A Secretaria de Estado da Segurança Pública promoveu, na manhã desta terça-feira (19), uma capacitação voltada aos teleatendentes do 190, que recepcionam as chamadas de emergência para o serviço policial. A ação coordenada pela Chefia de Políticas de Segurança à Mulher da SSP foi focada no reforço do atendimento humanizado a mulheres vítimas de violência.

Durante a capacitação aos agentes de proximidade do Programa Ronda no Bairro, da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), responsáveis pelo contato direto com o público, foram abordadas estratégias de acolhimento e escuta qualificada.

A chefe de Políticas de Segurança à Mulher, coronel Camila Paiva, destacou a importância da preparação dos atendentes para lidar com esse tipo de ocorrência.

“Nós estamos fazendo essa capacitação dos atendentes do 190 porque é a porta de entrada das mulheres em situação de violência que buscam o auxílio da Polícia Militar numa situação de emergência. Então, eles precisam ter todo o preparo para atender essa mulher, para pegar todas as informações necessárias para que esse atendimento seja eficaz, célere e que não coloque em mais risco aquela mulher. É fundamental que todos os agentes de segurança pública tenham essa visão de prestar um atendimento humanizado, não revitimizar, eficaz e rápido para a mulher que está em situação de violência”, destacou.

A iniciativa, que também contou com palestra da capitã Larisse Brito, da PM, faz parte das ações do Programa Alagoas Lilás, política pública instituída pelo Governo do Estado para desenvolver ações de combate à violência contra a mulher.

A instrução também está alinhada ao trabalho da SSP com o objetivo do fortalecimento da rede de proteção e ao aprimoramento da atuação dos profissionais no combate à violência contra a mulher.

“São capacitações contínuas, principalmente quando há renovação nas equipes, para que tenhamos um atendimento cada vez mais eficiente e que possa identificar possíveis casos de violência contra mulheres”, afirmou a capitã.

*Com Assessoria