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597 pessoas esperam por um transplante em Alagoas: a vida depende de um “sim” da família

Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau e Thallysson Alves / Ascom HGE

Com o objetivo de reduzir a lista de espera por um transplante de órgãos, durante todo o ano a Central de Transplantes de Alagoas investe em ações de conscientização da população. Isso, porque, ao ato depende única e exclusivamente da família do indivíduo que, em vida, manifestou o desejo de ser um doador.

A conscientização se baseia no fato de que, após a morte encefálica do paciente, apenas os seus familiares podem autorizar a retirada de órgãos. Esse é o pressuposto necessário para que sejam realizados testes e exames específicos que comprovem a morte cerebral e, também, a compatibilidade com o receptor.

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, a conscientização ainda é a principal ferramenta para a redução da lista de espera, uma vez que ainda há muita desinformação e mitos associados à doação.

Um das principais tarefas das equipes de captação é explicar todas as etapas do processo. “É necessário assegurar que o sistema é seguro, rigoroso e ocorre somente após a confirmação de morte encefálica”, destacou Daniela Ramos.

A coordenadora acrescenta que é importante que as pessoas expressem em vida o desejo de ser um doador, porque, somente os familiares podem autorizar a doação, diminuindo, assim, os números de recusa.

Dados

No estado existem 597 pessoas na fila de espera por um transplante, sendo cinco de coração, 25 de rim, quatro de fígado e 563 de córnea. Ao longo de 2025, Alagoas alcançou marcas importantes, como a realização de três transplantes de coração, 16 de rim, 50 de córnea e sete de fígado.

*Com Assessoria

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